Basquetebol com utopia

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Basquetebol com utopiaE quando os jovens voltarem a poder competir? Tudo será igual? Teremos os mesmos modelos de competição? A utopia deste artigo assenta na ideia de que possa haver reflexão sobre as competições de jovens – do significado dado às mesmas

até à definição clara do que se pretende com as mesmas. Até porque as possibilidades de voltarmos para uma situação de confinamento poderá ser uma realidade. Aliás, ainda nem saímos desta, já estamos a considerar que poderemos estar sujeitos a outras medidas que nos obrigarão a interromper este progressivo e lento regresso à normalidade. Nessa altura a interrupção de competição voltará a gerar uma sensação de eventual desmotivação dos praticantes, que beneficiando da competição para aferirem os seus progressos e tentarem superar-se, vêem o caminho novamente bloqueado. Daí que já tenhamos um argumento de peso para que possam ser criados princípios para a organização de competições de jovens – preparar o imprevisto em tempo de incerteza.

Não obstante o argumento anterior, parece-me que também este tempo constitui uma oportunidade para mudar e tornar diferente e inovadora a oferta dos modelos competitivos das competições jovens, entendendo cada modelo como capaz de proporcionar a estimulação de competências e capacidades de resolver os desafios próprios de cada modelo competitivo. Mas acima de tudo ser capaz de trazer para a modalidade mais praticantes.

Há alguns anos atrás, num Fórum das Competições promovido pela Associação de Basquetebol de Leiria o nosso companheiro treinador José Miranda deixou, na sua intervenção, um contributo precioso para ajudar a reflectir no momento de pensarmos quais os melhores modelos competitivos para as competições jovens. Princípios que ajudassem na construção de quadros competitivos a nível associativo:

Se acrescentarmos aos princípios anteriores constrangimentos de peso para a sua concretização podemos, desta forma, concluir e identificar os seguintes:

Não querendo que este artigo seja demasiado extenso, nem pessimista, atrevo-me a dar continuidade ao mesmo na próxima semana, procurando partilhar um mero ponto de vista para que cada princípio acima apresentado e cada constrangimento possam ser alcançados e atenuados respectivamente.

No entanto, não gostaria de terminar este artigo sem deixar duas questões prévias que, no meu entender são a base de qualquer plano de atuação ou construção de modelos competitivos. E que naturalmente não devemos esquecer:

 

 
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