Como escolher treinadores de minibásquete?
 
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Como escolher treinadores de minibásquete?

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Analisar para MelhorarSe do ponto de vista técnico, alguns pela sua idade, outros pelos seus conhecimentos e inexperiência, muitos dos treinadores e animadores de minibásquete revelam dificuldades e algumas insuficiências;

do ponto de vista afectivo dizem-me as minhas andanças pelo país, que a generalidade dos jovens e adultos, que estão ligados ao minibásquete tem uma boa relação com as crianças. Esta qualidade tem sido um dos factores decisivos no aumento do número de praticantes do minibásquete, nestes últimos anos.

Nas localidades e terras onde o basquetebol é pouco conhecido, normalmente, depois de conhecer as pessoas que estão a trabalhar com as crianças, costumo acertar nos que projectos vão crescer e quais dificilmente irão singrar. Essa minha apreciação passa acima de tudo pelo empenho do treinador ou animador e pela sua capacidade de se relacionar, cativar e fidelizar as crianças e envolver os pais. Esta é a realidade das terras onde o basquetebol é desconhecido.

Nas terras onde o basquetebol tem raízes profundas, como por exemplo, entre outras que poderia mencionar: Albufeira, Olhão, Barreiro, Seixal, Algés, Cruz-Quebrada, Queluz, Figueira da Foz, Coimbra, Ílhavo, Aveiro, Esgueira, Sangalhos, Ovar, Matosinhos, Gaia ou Porto, com melhor ou pior qualidade haverá sempre quem trabalhe minibásquete.

Contudo mesmo nessas localidades, numa primeira etapa o que é decisivo é a capacidade dos treinadores, captarem e fidelizarem as crianças à modalidade.

Nos clubes em que trabalhei e fui responsável pela coordenação do minibásquete, um dos factores, que dei mais importância para a escolha dos treinadores e animadores de minibásquete foi a relação que estes conseguiam estabelecer com as crianças, a sua capacidade de as motivar e entusiasmar pela modalidade.

Esta característica era relativamente fácil de avaliar. Quando observava um animador de minibásquete que começava com 10 crianças, passados uns tempos, tinha exactamente as mesmas crianças, pois estas pouco ou nada faltavam aos treinos; ou melhor ainda, ao fim de algum tempo se estava a “queixar” que já tinha crianças a mais no grupo, pois este tinha vindo a crescer, estava perante um potencial treinador de minibásquete. Quando pelo contrário tinha pela frente um animador ou mesmo treinador, já com alguns conhecimentos da modalidade, que iniciava os seus treinos com 10 crianças, passado algum tempo tinha menos crianças e tempos depois estava apenas a treinar com 4 ou 5 crianças, queixando-se que estas tem outras actividades, que os pais não os trazem aos treinos, que nos tempos de hoje há muitas outras solicitações, nunca se questionando sobre a suas capacidades de motivar crianças, sentia que estava perante alguém, sem grande perfil para lidar e trabalhar no minibásquete.

Ambas se ensinam, lidar com crianças e conteúdos técnicos. No entanto diz-me a experiência que é muito mais fácil dar conteúdos técnicos a quem sabe lidar com crianças, do que ensinar a lidar com crianças, quem tem já tem conhecimentos de conteúdos técnicos.

É evidente que o ideal é ter boas condições para trabalhar e entregarmos as crianças a quem saiba lidar com elas e domine os conteúdos técnicos e de aprendizagem, preferencialmente treinadores, bem coordenados como é o caso do Rio Maior Basket. Os resultados estão à vista e vão ser relatados na entrevista da próxima semana onde é evidente a evolução do Rio Maior Basket, desde que a Teresa Barata e o Hélder Silva tomaram conta do clube.

Numa época em que é cada vez mais difícil e caro tirar o Nível 1 de treinador, encontrar formas de apoiar e dar formação a quem se dedica ao ensino do minibásquete por esse país fora, é no quadro das circunstâncias actuais, uma necessidade da modalidade, nomeadamente nos locais em que o basquetebol tem uma expressão menor.

Aos muitos obreiros de uma das etapas sem visibilidade e mais difíceis da modalidade: a captação, os meus parabéns, pois em circunstâncias cada vez mais difíceis, não tem baixado os braços, tem ido à luta e lentamente tem conseguido aumentar o número de praticantes.

 

 


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