Valorizar o jogador e o jogo
 
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Valorizar o jogador e o jogo

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Humberto Gomes Antes que fique tarde, antecipemos desde já o reconhecimento do privilégio, e ao mesmo tempo desafio, que para nós constitui fazermos parte desta equipa, que o Ivan superiormente dirige e coordena,

a par de outros queridos companheiros, em especial o João Ribeiro e o San Payo que, neste espaço, semanalmente, aqui debitam o seu valioso contributo em prol do mais completo desporto de equipa, suscitando o comentário e o sempre desejável debate que a todos deve enobrecer.

Quinzenalmente, foi o compromisso que assumimos, contamos "ir a jogo", procurando não desmerecer da valia e coesão da equipa e sermos assertivos na nossa prestação.

Nestes últimos de 15 anos estreitamente ligados aos escalões de formação, por imperativo de funções - coordenador zonal de formação e coordenador de estágio - e na proximidade da evolução dos jovens treinadores, das suas equipas e dos jogadores que as constituem, fomos naturalmente aferindo das suas capacidades e avaliando, formulando algumas ideias concretas sobre as mais e as menos valias do denominado "trabalho no terreno".

E é precisamente sobre esse "trabalho no terreno" que nos iremos objectivamente debruçar, quinzenalmente, com uma finalidade principal : a de podermos ser capazes de contribuir com uma pequena partícula na valorização do praticante e do nível da prática do jogo. Nesta linha de procedimento, porque bem a propósito, uma sugestão: para quem ainda não o possui, adquiram o livro "As coisas simples do Basquetebol", da autoria do mestre, prof. Jorge Adelino Soares - autêntica Bíblia sobre tudo o que é o ensino do jogo, sobretudo nos escalões de formação.

Desde que, vai para 35 anos, acompanhamos com maior ou menor incidência a realidade basquetebolística de "nuestros hermanos" - foi-nos facultada essa oportunidade e agarrámo-la com ambas as mãos - constatamos a extraordinária evolução da prestação competitiva nos seus escalões de formação, na esmagadora maioria das seleções das regiões autónomas, de que resulta, como consequência, o excelente nível competitivo das suas seleções nacionais, com vários títulos de dimensão internacional.

E é verdadeiramente abismal a diferença, comparativamente à realidade portuguesa. Vários são os fatores que nos têm conduzido a este "estado de coisas", uns de natureza endógena, face à modalidade, outros de natureza exógena - estes de mais difícil solução - e que muito têm a ver com o sistema desportivo que temos ou que não temos.

Neste contexto, aproveitemos uma passagem do companheiro João Ribeiro que, no seu recente artigo "Pés na terra", com grande sentido de oportunidade nos refere: "Creio que importa antes de mais realizar um levantamento exaustivo das condições de trabalho (no "terreno", acrescentamos, nós) dos nossos atletas e treinadores, bem como perceber a heterogeneidade de contextos onde a modalidade se desenvolve".

Mas, onde quer que a modalidade se desenvolva e com as condições que temos, inclusive apenas com 3 treinos por semana, de 90 ou de 75 minutos, reduzidos a pouco mais de uma hora de tempo útil, equacionemos esta partícula de contributo:

"A forma simples - diz-se - de jogar 1x1"

Resolvida a questão de fundo, a aquisição da técnica individual ofensiva - com todos os fundamentos de base bem apreendidos -, e considerando que a capacidade de jogar 1x1 constitui em momentos decisivos do jogo uma solução simples e eficaz, como estamos quanto a situações técnico-táticas de :

  •  jogar sem bola
  •  trabalho de receção
  •  escolha da melhor opção
  •  finalização
  •  após a perda da posse de bola, que fazer?

Se a isto acrescentarmos que haverá que enfrentar a agressividade e organização defensiva adversária, para se conseguir a almejada vantagem, não necessitaremos também de possuir uma superior agressividade ofensiva que possibilite marcar mais pontos do que o adversário?

Continuaremos nesta linha de rumo, procurando fazer ruir alguns "muros" ainda existentes, no sentido de promovermos a criação e desenvolvimento de "pontes de ligação", que permitam dar corpo e alma à sigla que de há muito registámos: "Comunicando Basquetebolísticamente".

Desafiemo-nos mutuamente, vamos a jogo. Fica à distância de um clique. Não cometamos a ingratidão de não sermos gratos a quantos - e foram vários - os mentores que nos indicaram o caminho, no sentido do "sigam-me" e não do "vão por ali".

Como foi o caso do recentemente falecido prof. Teotónio Lima, que prof. Hermínio Barreto caracterizou assim : "Foi o maior de entre todos nós, os treinadores".

Enquanto seu discípulo e admirador, obrigado por tudo - e foi muito! - Que descanse em paz.

 

 


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