Os caminhos do minibásquete
 
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Os caminhos do minibásquete

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Os caminhos do minibásqueteDar treinos e transmitir um pouco da minha experiência aos mais novos continua a ser algo que me dá imenso prazer. Nas duas semanas que estive no distrito de Viana passei por muitos pavilhões onde realizei, em tempos idos, um dos eventos destinados ao minibásquete que mais prazer,

com a colaboração e envolvimento de muitos treinadores e monitores, tive em organizar. Em todos os lugares reencontrei amigos, que estiveram ligados aos jamborees realizados em Viana, Valença, Ponte da Barca, Ponte de Lima e recordei muitas estórias marcantes. Contudo o clube onde encontrei mais ex participantes de jamborees e o que mais me surpreendeu foi o Clube de Basket de Viana. Atualmente são vários os treinadores que como minis passaram por jamborees e todos me deram a entender que a experiência do jamboree tinha sido marcante e decisiva na fidelização à modalidade.

Apesar de institucionalmente estar desligado da modalidade, continuo atento ao universo do minibásquete e sempre que posso, ajudo os amigos que me pedem. Atento que estou ao que se vai passando no universo do minibásquete leio por vezes comentários como, pondo em causa a filosofia dos jamborees, agora é que o minibásquete está no caminho certo, agora é que está no bom caminho. Se assim é fico contente, mas gostaria de compreender melhor o que é o bom caminho e o que era o mau caminho.

Já agora, a tão famosa questão de todos gostarmos de nos sentir possuidores da verdade; que deve trazer consigo igual preocupação com a necessidade de reconhecermos que cada um de nós está longe ser suficientemente isento relativamente ao que motiva as nossas opiniões. Uma vez mais recorro às palavras de Jorge Araújo no seu recente artigo publicado no jornal A Bola “Eu treinador me confesso”

As nossas experiências de vida anteriores, tal como as crenças e valores adquiridos, pesam sempre (e de forma bem evidente!) e o que dizemos e defendemos nesses momentos é tão só o que pensamos sobre esse assunto. Nada mais do que isso. Cumpre-nos assim contrariar esse culto que vai crescendo, auto considerando-nos os detentores da verdade.

Da minha parte e já o escrevi várias vezes nunca me considerei o dono da verdade e também por diversas vezes já o disse que desde que eu compreenda os objetivos, a lógica, a coerência, a progressão e os resultados surjam, quem sou eu para dizer não vás por aí?

Há uma coisa que continua a ser a minha convicção: o papel principal, não o único, do minibásquete em Portugal para a melhoria do basquetebol é a sua capacidade de atração e fidelização de crianças à modalidade, a descoberta de talentos é uma consequência. Essa é uma das razões pelas quais eu gosto tanto dos jamborees. Sinto-me feliz quanto verifico que esse evento foi uma experiência que marcou de tal modo jovens que por ele passaram, que anos mais tarde, não apenas chegaram às ligas, às selecções nacionais seniores e muitos querem ser treinadores e mesmo dirigentes, como pude recentemente verificar no périplo, que realizei pela Associação de Basquetebol de Viana do Castelo.

PS: Já tinha escrito o artigo quando recebi a informação do CB Viana de quantos treinadores do clube tinham passado pelos jamborees. Da minha parte votos de sucessos  para a Márcia Peres e Cidália Cerqueira, Mini8/Mini 10; Inês Resende Mini-12 femininos; Bárbara Barreto sub-14 femininos; Bruna Fernandes Sub-14 masculinos; Miguel Menezes Sub-16 masculinos e Adelino Rodrigues Seniores femininos. Está de parabéns o CB Viana.


 

 


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