Depois da apresentação e entrevista ao Embaixador dos EUA em Portugal, chegou a altura de ler uma lição de vida relatada pelo próprio Thomas Stephenson.
O PlanetaBasket aproveita, desde já, para agradecer publicamente a disponibilidade evidenciada pelo Sr. Embaixador Stephenson para nos receber e possibilitar a realização deste trabalho. Os nossos agradecimentos estendem-se também ao Sr. Wes Carrington e à Srª Ana Carmo pela inestimável ajuda na concretização do processo.
Thomas F. Stephenson:
“Na maior parte das muitas equipas de basquetebol em que joguei ao longo dos anos, eu era o melhor ou, pelo menos, um dos melhores jogadores da equipa. Mas o episódio de que me lembro com mais carinho está ligado a uma equipa em que eu era o sétimo ou o oitavo melhor. Quando estava na universidade, joguei numa equipa chamada Harvard Inceptors, formada por mim e por ex-jogadores profissionais de basquetebol que frequentavam vários cursos em Harvard. Muitos dos jogadores na nossa equipa tinham recebido a distinção “All American” enquanto andavam na universidade e um ou dois tinham mesmo chegado a jogar por um curto período de tempo na NBA. Como tinha jogado futebol e beisebol profissionais na universidade, nunca tentei jogar basquetebol profissional enquanto estudava em Harvard. Mas utilizava o que aprendi no futebol para jogar contra jogadores que eram, geralmente, bem mais altos do que eu e a minha função era muito mais defender e apanhar os ressaltos do que propriamente marcar. Jogávamos cerca de 35 jogos por época contra um misto de equipas profissionais e amadoras e raramente perdemos um jogo. Os jogadores da nossa equipa eram não só excelentes jogadores, mas muitos tinham também uma grande capacidade intelectual e vieram a tornar-se líderes nas áreas de indústria, finanças, medicina e direito. Viajámos juntos por toda a Nova Inglaterra jogando numa liga semi-profissional (alguns jogadores das equipas contra quem jogámos recebiam um salário, o que não era o nosso caso) e participámos em vários torneios e jogos particulares. A camaradagem que vivemos durante estas viagens é uma das memórias que guardo com mais carinho dos meus tempos de jogador de basquetebol. Vínhamos de contextos muito diferentes e seguimos carreiras muito variadas, mas partilhámos o amor pelo jogo e o tipo de camaradagem que só se consegue quando se faz muitas viagens em conjunto. Acima de tudo, o que aprendi ao jogar nos Harvard Inceptors foi que o que importa realmente é o trabalho de equipa, os nossos companheiros, e o resultado global da nossa equipa, e não a concretização individual ou ser uma estrela. A satisfação vem não dos feitos individuais, mas do sentimento de que contribuímos para um bem sucedido esforço de equipa.”
“Na maior parte das muitas equipas de basquetebol em que joguei ao longo dos anos, eu era o melhor ou, pelo menos, um dos melhores jogadores da equipa. Mas o episódio de que me lembro com mais carinho está ligado a uma equipa em que eu era o sétimo ou o oitavo melhor. Quando estava na universidade, joguei numa equipa chamada Harvard Inceptors, formada por mim e por ex-jogadores profissionais de basquetebol que frequentavam vários cursos em Harvard. Muitos dos jogadores na nossa equipa tinham recebido a distinção “All American” enquanto andavam na universidade e um ou dois tinham mesmo chegado a jogar por um curto período de tempo na NBA. Como tinha jogado futebol e beisebol profissionais na universidade, nunca tentei jogar basquetebol profissional enquanto estudava em Harvard. Mas utilizava o que aprendi no futebol para jogar contra jogadores que eram, geralmente, bem mais altos do que eu e a minha função era muito mais defender e apanhar os ressaltos do que propriamente marcar. Jogávamos cerca de 35 jogos por época contra um misto de equipas profissionais e amadoras e raramente perdemos um jogo. Os jogadores da nossa equipa eram não só excelentes jogadores, mas muitos tinham também uma grande capacidade intelectual e vieram a tornar-se líderes nas áreas de indústria, finanças, medicina e direito. Viajámos juntos por toda a Nova Inglaterra jogando numa liga semi-profissional (alguns jogadores das equipas contra quem jogámos recebiam um salário, o que não era o nosso caso) e participámos em vários torneios e jogos particulares. A camaradagem que vivemos durante estas viagens é uma das memórias que guardo com mais carinho dos meus tempos de jogador de basquetebol. Vínhamos de contextos muito diferentes e seguimos carreiras muito variadas, mas partilhámos o amor pelo jogo e o tipo de camaradagem que só se consegue quando se faz muitas viagens em conjunto. Acima de tudo, o que aprendi ao jogar nos Harvard Inceptors foi que o que importa realmente é o trabalho de equipa, os nossos companheiros, e o resultado global da nossa equipa, e não a concretização individual ou ser uma estrela. A satisfação vem não dos feitos individuais, mas do sentimento de que contribuímos para um bem sucedido esforço de equipa.”
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