O fim de uma era
 
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O fim de uma era

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altO início da segunda década do século XXI fica marcado por uma mudança das forças que dominam a NBA.

Com as eliminações precoces de Lakers, Spurs e Celtics, vencedores de 8 dos 10 campeonatos disputados na última década, fica aberta a porta para que equipas emergentes como os Bulls, Heat ou City Thunder possam assumir o domínio de uma nova era.

Concentremo-nos então nos candidatos, entretanto já eliminados da competição.

San Antonio Spurs (1º Oeste, 61-21), eliminado na 1ª ronda pelos Memphis Grizzlies por 4-2

Depois da decepcionante campanha da época transacta, os Spurs venceram, de forma algo surpreendente, a conferência oeste durante a fase regular. Contando com os seus principais atletas durante praticamente toda a temporada, os Spurs pareciam caminhar para a melhor época da sua história. Isto apesar de Gregg Popovich ter limitado a utilização das suas principais figuras: Tim Duncan, Manu Ginobili e Tony Parker a apenas 28.4, 30.3 e 32.4 minutos por jogo, respectivamente. No entanto, quando tudo parecia correr sobre rodas, o rendimento dos texanos baixou drasticamente. Na recta final da fase regular, os Spurs venceram apenas 4 dos seus últimos 12 desafios e entraram no playoff na mó de baixo. Sem poderem contar com o seu melhor marcador Manu Ginobili no primeiro jogo do playoff por lesão, o conjunto de San Antonio foi surpreendido pelos Grizzlies, perdeu e não mais conseguiu dar a volta à série. Foi um final de época inglório para um conjunto que após 70 jogos (57-13) liderava e se assumia como claro favorito para a luta pelo título.

Los Angeles Lakers (2º Oeste, 57-25), eliminado na 2ª ronda pelos Dallas Mavericks por 4-0

Mais do que a eliminação às mãos dos Mavs, foi a humilhação com que tal aconteceu que mais surpresa causou. Depois de uma primeira metade de época algo irregular, os campeões em título pareciam bem preparados para abordar a fase decisiva da temporada, sobretudo depois de vencerem 17 dos primeiros 18 jogos disputados após a paragem do all-star. Contudo, nos 5 jogos seguintes, os Lakers somaram outras tantas derrotas e perderam a embalagem que traziam. A derrota no jogo 1 da 1ª ronda com os Hornets serviu de aviso para o conjunto de Los Angeles, que soube responder da melhor forma e com duas vitórias em New Orleans, garantir a passagem à 2ª ronda. Mas aí, diante dos Mavs, tudo se complicou. O conjunto de Dallas foi vencer os dois primeiros jogos a L.A. e encostou os Lakers à parede. Perante as adversidades, Kobe Bryant e companhia revelaram-se incapazes de dar a volta ao texto e acabaram por baixar os braços perante uns intratáveis Mavericks que no jogo 4 cilindraram os campeões por 36 pontos de diferença.

Boston Celtics (3º Este, 56-26), eliminado na 2ª ronda pelos Miami Heat por 4-1

Campeões em 2008 e finalistas vencidos na temporada passada, os Celtics eram novamente, naturais candidatos ao título. Mantendo a estrutura de épocas anteriores, reforçada para o jogo interior com a dupla Shaquille e Jermaine O'Neal, os verdes dominaram a fase inicial da temporada na conferência Este, mesmo sem contar com o lesionado Kendrick Perkins. Talvez por isso tenham apostado em trocar o mesmo Perkins para Oklahoma por elementos mais jovens como Jeff Green e Nenad Kristic, capazes de trazer outras dimensões ao veterano conjunto. No entanto, a aposta acabou por não ser muito bem sucedida. Já nos playoffs, os verdes de Boston fizeram valer a sua enorme experiência competitiva, nomeadamente do trio Garnett, Pierce e Allen para equilibrar a série com Miami. Contudo, as lesões de Shaq primeiro e do base Rondo, mais tarde, acabaram por limitar o conjunto dos Celtics que se mostrou incapaz de ultrapassar o potente conjunto de Miami, que ainda assim, teve de suar para passar à final de conferência.

Orlando Magic (4º Este, 52-30), eliminado na 1ª ronda pelos Atlanta Hawks por 4-2

Qualquer conjunto que tenha um jogador tão dominante como Dwight Howard é candidato a algo e os Orlando Magic não eram a excepção. No entanto, à entrada para o playoff, estes Magic não aparentavam estar ao nível que há dois anos atrás lhes permitiu atingir a final da prova. Mesmo com o regresso de Turkoglu e a chegada de bons valores como Jason Richardson ou Gilbert Arenas, a química do conjunto nunca foi a ideal e o confronto com os Hawks provou-o. Há que dar o devido mérito a Larry Drew e ao seu staff técnico, que foi capaz de identificar as debilidades dos Magic e delas tirar partido. Ao não fazer 2 contra 1 sobre Dwight Howard, os Hawks conseguiram parar os atiradores de Orlando, limitando-os a 26.2% da linha de 3 pontos, menos 10% do que na época regular (36.6%). É certo que ao longo desta série Howard fez números espantosos (27 pontos e 15.5 ressaltos por jogo), no entanto, o supporting cast revelou-se demasiado frágil para atingir o nível que de um candidato é exigido.

 

 


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