A 13ª jornada da Liga Feminina, uma das mais curtas da prova com apenas 3 jogos, um no sábado e dois no domingo, ficou marcada pela 4ª derrota do CAB Madeira, não passando em Barcelos. Disso beneficiou o GDESSA que cumpriu a obrigação ante a renovada Quinta dos Lombos, onde a internacional Paula Muxiri resolve muita coisa mas não chega para tudo. Outro facto relevante foi o êxito do Algés em Angra do Heroísmo, rectificando o desaire da 1ª volta e trocando por isso de posição com as açorianas na tabela classificativa.Uma superioridade evidente na luta das tabelas (48-37 ressaltos), particularmente na tabela ofensiva (24-10 ressaltos), foi ponto de partida para a 4ª vitória das barcelenses que ganharam logo vantagem nos 10 minutos iniciais (23-12). Todavia as madeirenses reagiram da melhor maneira no 2º quarto (11-21), indo para o intervalo a perder pela margem mínima (34-33). Decisiva foi a reentrada das pupilas de Pedro Maio, que conseguiram condicionar fortemente a manobra ofensiva contrária no 3º período (17-8), entrando deste modo com uma vantagem de 10 pontos (51-41) para o último quarto. Nos derradeiros 10 minutos o equilíbrio foi uma constante (19-19), não conseguindo as forasteiras alterar o rumo dos acontecimentos.
Duas jogadoras estiveram em destaque nas vencedoras: Sara Filipe (23 pontos, 3/4 nos triplos, 8 ressaltos sendo 5 ofensivos, 4 assistências, 3 roubos e 4 faltas provocadas) e a poste norte-americana Amaka Udomah, autora de um duplo-duplo (12 pontos, 26 ressaltos sendo 14 ofensivos, 4 roubos e 4 faltas provocadas). Foram todavia bem acompanhadas pela jovem Daniela Domingues (13 pontos, 1 triplo, 6 ressaltos sendo 3 ofensivos, duas assistências, 4 roubos e 4 faltas provocadas) e por Ana Paula Silva (9 pontos, 2 triplos, 4 assistências e 6 roubos).
A MVP do encontro foi a norte-americana Candice Champion, que também conseguiu um duplo-duplo (23 pontos, 3/5 nos triplos, 12 ressaltos sendo 3 ofensivos, 1 roubo, 1 desarme de lançamento e 3 faltas provocadas, com 6/6 da linha de lance livre), nao conseguindo todavia que a sua equipa regressasse vitoriosa ao Funchal. Bons contributos da sua compatriota Kaitlin Sowinski (10 pontos, 14 ressaltos sendo 3 ofensivos, uma assistência, 1 desarme de lançamento e 4 faltas provocadas, com 4/5 nos lances livres), que acabou excluída (jogou só 21 mnutos) e de Maria João Correia (13 pontos, 1 triplo, 3 roubos e 4 faltas provocadas com 6/6 nos lances livres). Quem esteve em tarde de sub-rendimento foi Carla Freitas que, apesar dos 10 pontos, esteve demasiado perdulária nos lançamentos de 3 pontos (1 em 8 tentativas, fraquíssimos 13%) e cometeu muitos erros (6 turnovers).
Em termos globais, o Basquete Barcelos superiorizou-se além da luta de ressaltos, nos triplos (39%-24%), nas assistências (14-9), nos roubos (22-12) e cometeu ainda menos erros (15-23 turnovers). Por seu turno o CAB Madeira esteve melhor nos duplos (34%-43%) e da linha de lance livre (47%-83%). De registar a fraca eficácia das anfitriãs neste último indicador, ao desperdiçarem 19 lances livres em 36 tentados.
No Barreiro o colectivo de Nuno Manaia deu mais uma lição de bem defender e em termos atacantes a norte-americana Rachel Roberts mexeu bem os cordelinhos, na ausência da base habitual Larisse Lima, que não se equipou, por precaução, depois de ter sido vítima de um acidente de viação na véspera do jogo, felizmente sem consequências para a jogadora. Com 18-9 e 20-10, respectivamente no 1º e 2º quartos, as escolares foram para o descanso com 19 pontos à maior, dobrando a pontuação das adversárias (38-19).
Na etapa complementar (28-28), com 11-9 e 17-19, respectivamente no 3º e 4º períodos, a formação escolar soube gerir a vantagem sem problemas, pese a rotação feita pelo seu técnico, face à circunstância de as suas norte-americanas terem ficado em risco de exclusão (acabaram ambas com 4 faltas). O jogo perdeu qualidade porque se lutou mais com o coração, em relação à primeira metade.
Nas vencedoras destaque para a dupla norte-americana, Rachel Roberts (20 pontos, 3/7 nos triplos, 3 ressaltos, duas assistências, 2 roubos e 5 faltas provocadas) e Stacy Boisvert (19 pontos, 4 ressaltos e 4 faltas provocadas, com 7/8 nos lances livres), que esteve bem na vigilância a Paula Muxiri, condicionando-a o mais que pôde. Foram bem secundadas por Luiana Livulo (10 pontos, 6 ressaltos sendo 3 ofensivos, uma assistência e 1 desarme de lançamento) e Telma Fernandes (5 pontos, 1 triplo, 6 ressaltos sendo 3 ofensivos e 1 roubo) que contribuíram para a supremacia da sua equipa nas tabelas, a par de Sara Djassi (8 ressaltos sendo 2 ofensivos) e Luzia Lampreia (4 ressaltos ofensivos).
Na turma da Quinta dos Lombos a melhor prestação foi da internacional Paula Muxiri, MVP da partida, com 22 pontos, 9 ressaltos sendo 2 ofensivos, 2 roubos, 1 desarme de lançamento e 9 faltas provocadas, com 6/9 nos lances livres. Das duas norte-americanas que substituíram as anteriores, a extremo Brittannie Taylor-James (10 pontos, 1 triplo, 6 ressaltos, 3 assistências, 1 roubo e 1 desarme de lançamento) esteve melhor que a base Dominic Cranford (6 pontos, 3 ressaltos e uma assistência).
Em termos globais, o GDESSA revelou melhor eficácia de lançamento: nos duplos (46%-36%), nos triplos (25%-22%) e nos lances livres (68%-64%). Além disso ganhou as tabelas (37-24 ressaltos), mormente na tabela ofensiva (16-5).
Nos restantes indicadores houve muito equilíbrio, excepto nos turnovers (17-9), com as anfitriãs a cometerem mais erros que as suas opositoras.
Por último, em Angra, a turma açoriana averbou a sua 5ª derrota. O Algés comandou desde início, com indiciam os parciais: 9-12, 13-18, 18-15, 14-20. Só houve reacção depois do intervalo (22-30), com a equipa da casa a ganhar o 3º quarto e, já no 4º período, quando reduziu o prejuízo para apenas 1 ponto (41-42). Mas rapidamente as algesinas, que defenderam muito bem, voltaram a fugir no marcador, passando a diferença para 8 pontos e a partir daí controlaram o resultado sem sobressaltos. A vitória das forasteiras não foi mais expressiva porque as duas postes do Boa Viagem (Ana Sousa e Marinela Pinheiro) converteram 4 triplos (2 cada uma) na ponta final, compensando a fraca pontaria das suas companheiras atiradoras, nomeadamente Shannon Howell e Dora Duarte.
Destaque nas vencedoras para a grande actuação da poste Sultra Harding, MVP do jogo, ao contabilizar um duplo-duplo (17 pontos e 26 ressaltos sendo 11 ofensivos), bem secundada por Charese Reed (19 pontos, 5 ressaltos e duas assistências) e Joana Fogaça (6 pontos, 4 ressaltos, 9 assistências e 2 roubos).
Nas anfitriãs as melhores foram Chevon Keith (13 pontos e 9 ressaltos), Ana Sousa (10 pontos, 2/3 nos triplos e 8 ressaltos), Mónica Seidi (11 pontos, 1 triplo, 3 ressaltos, duas assistências e 3 roubos) e Marinela Pinheiro (2/2 nos triplos). As açorianas apresentaram uma fraca eficácia de lançamento, mormente nos duplos (30%).
Duas jogadoras estiveram em destaque nas vencedoras: Sara Filipe (23 pontos, 3/4 nos triplos, 8 ressaltos sendo 5 ofensivos, 4 assistências, 3 roubos e 4 faltas provocadas) e a poste norte-americana Amaka Udomah, autora de um duplo-duplo (12 pontos, 26 ressaltos sendo 14 ofensivos, 4 roubos e 4 faltas provocadas). Foram todavia bem acompanhadas pela jovem Daniela Domingues (13 pontos, 1 triplo, 6 ressaltos sendo 3 ofensivos, duas assistências, 4 roubos e 4 faltas provocadas) e por Ana Paula Silva (9 pontos, 2 triplos, 4 assistências e 6 roubos).
A MVP do encontro foi a norte-americana Candice Champion, que também conseguiu um duplo-duplo (23 pontos, 3/5 nos triplos, 12 ressaltos sendo 3 ofensivos, 1 roubo, 1 desarme de lançamento e 3 faltas provocadas, com 6/6 da linha de lance livre), nao conseguindo todavia que a sua equipa regressasse vitoriosa ao Funchal. Bons contributos da sua compatriota Kaitlin Sowinski (10 pontos, 14 ressaltos sendo 3 ofensivos, uma assistência, 1 desarme de lançamento e 4 faltas provocadas, com 4/5 nos lances livres), que acabou excluída (jogou só 21 mnutos) e de Maria João Correia (13 pontos, 1 triplo, 3 roubos e 4 faltas provocadas com 6/6 nos lances livres). Quem esteve em tarde de sub-rendimento foi Carla Freitas que, apesar dos 10 pontos, esteve demasiado perdulária nos lançamentos de 3 pontos (1 em 8 tentativas, fraquíssimos 13%) e cometeu muitos erros (6 turnovers).
Em termos globais, o Basquete Barcelos superiorizou-se além da luta de ressaltos, nos triplos (39%-24%), nas assistências (14-9), nos roubos (22-12) e cometeu ainda menos erros (15-23 turnovers). Por seu turno o CAB Madeira esteve melhor nos duplos (34%-43%) e da linha de lance livre (47%-83%). De registar a fraca eficácia das anfitriãs neste último indicador, ao desperdiçarem 19 lances livres em 36 tentados.
No Barreiro o colectivo de Nuno Manaia deu mais uma lição de bem defender e em termos atacantes a norte-americana Rachel Roberts mexeu bem os cordelinhos, na ausência da base habitual Larisse Lima, que não se equipou, por precaução, depois de ter sido vítima de um acidente de viação na véspera do jogo, felizmente sem consequências para a jogadora. Com 18-9 e 20-10, respectivamente no 1º e 2º quartos, as escolares foram para o descanso com 19 pontos à maior, dobrando a pontuação das adversárias (38-19).
Na etapa complementar (28-28), com 11-9 e 17-19, respectivamente no 3º e 4º períodos, a formação escolar soube gerir a vantagem sem problemas, pese a rotação feita pelo seu técnico, face à circunstância de as suas norte-americanas terem ficado em risco de exclusão (acabaram ambas com 4 faltas). O jogo perdeu qualidade porque se lutou mais com o coração, em relação à primeira metade.
Nas vencedoras destaque para a dupla norte-americana, Rachel Roberts (20 pontos, 3/7 nos triplos, 3 ressaltos, duas assistências, 2 roubos e 5 faltas provocadas) e Stacy Boisvert (19 pontos, 4 ressaltos e 4 faltas provocadas, com 7/8 nos lances livres), que esteve bem na vigilância a Paula Muxiri, condicionando-a o mais que pôde. Foram bem secundadas por Luiana Livulo (10 pontos, 6 ressaltos sendo 3 ofensivos, uma assistência e 1 desarme de lançamento) e Telma Fernandes (5 pontos, 1 triplo, 6 ressaltos sendo 3 ofensivos e 1 roubo) que contribuíram para a supremacia da sua equipa nas tabelas, a par de Sara Djassi (8 ressaltos sendo 2 ofensivos) e Luzia Lampreia (4 ressaltos ofensivos).
Na turma da Quinta dos Lombos a melhor prestação foi da internacional Paula Muxiri, MVP da partida, com 22 pontos, 9 ressaltos sendo 2 ofensivos, 2 roubos, 1 desarme de lançamento e 9 faltas provocadas, com 6/9 nos lances livres. Das duas norte-americanas que substituíram as anteriores, a extremo Brittannie Taylor-James (10 pontos, 1 triplo, 6 ressaltos, 3 assistências, 1 roubo e 1 desarme de lançamento) esteve melhor que a base Dominic Cranford (6 pontos, 3 ressaltos e uma assistência).
Em termos globais, o GDESSA revelou melhor eficácia de lançamento: nos duplos (46%-36%), nos triplos (25%-22%) e nos lances livres (68%-64%). Além disso ganhou as tabelas (37-24 ressaltos), mormente na tabela ofensiva (16-5).
Nos restantes indicadores houve muito equilíbrio, excepto nos turnovers (17-9), com as anfitriãs a cometerem mais erros que as suas opositoras.
Por último, em Angra, a turma açoriana averbou a sua 5ª derrota. O Algés comandou desde início, com indiciam os parciais: 9-12, 13-18, 18-15, 14-20. Só houve reacção depois do intervalo (22-30), com a equipa da casa a ganhar o 3º quarto e, já no 4º período, quando reduziu o prejuízo para apenas 1 ponto (41-42). Mas rapidamente as algesinas, que defenderam muito bem, voltaram a fugir no marcador, passando a diferença para 8 pontos e a partir daí controlaram o resultado sem sobressaltos. A vitória das forasteiras não foi mais expressiva porque as duas postes do Boa Viagem (Ana Sousa e Marinela Pinheiro) converteram 4 triplos (2 cada uma) na ponta final, compensando a fraca pontaria das suas companheiras atiradoras, nomeadamente Shannon Howell e Dora Duarte.
Destaque nas vencedoras para a grande actuação da poste Sultra Harding, MVP do jogo, ao contabilizar um duplo-duplo (17 pontos e 26 ressaltos sendo 11 ofensivos), bem secundada por Charese Reed (19 pontos, 5 ressaltos e duas assistências) e Joana Fogaça (6 pontos, 4 ressaltos, 9 assistências e 2 roubos).
Nas anfitriãs as melhores foram Chevon Keith (13 pontos e 9 ressaltos), Ana Sousa (10 pontos, 2/3 nos triplos e 8 ressaltos), Mónica Seidi (11 pontos, 1 triplo, 3 ressaltos, duas assistências e 3 roubos) e Marinela Pinheiro (2/2 nos triplos). As açorianas apresentaram uma fraca eficácia de lançamento, mormente nos duplos (30%).
Resultados da 13ª jornada
Basquete Barcelos 70-60 CAB Madeira
GDESSA 66-47 Quinta dos Lombos
Boa Viagem 54-65 Algés
Folgaram AD Vagos, Olivais e União da Madeira.
AD Vagos continua líder isolado com 19 pontos (9 vitórias e uma derrota), seguido do Olivais (8 vitórias e duas derrotas) e CAB Madeira (7 vitórias e 4 derrotas), ambos com 18. Na 4ª posição o GDESSA com 17 pontos (7 vitórias e 3 derrotas), mais 2 que a dupla Algés e Boa Viagem, ambos com 5 vitórias e 5 derrotas, mas com as algesinas em vantagem por cesto-average, no confronto directo. Basquete Barcelos é 7º com os mesmos pontos (15), mas mais um jogo (4 vitórias e 7 derrotas), seguido da Quinta dos Lombos (11 pontos e apenas uma vitória em 10 jogos) e União da Madeira que ainda não ganhou (9 pontos).
GDESSA 66-47 Quinta dos Lombos
Boa Viagem 54-65 Algés
Folgaram AD Vagos, Olivais e União da Madeira.
AD Vagos continua líder isolado com 19 pontos (9 vitórias e uma derrota), seguido do Olivais (8 vitórias e duas derrotas) e CAB Madeira (7 vitórias e 4 derrotas), ambos com 18. Na 4ª posição o GDESSA com 17 pontos (7 vitórias e 3 derrotas), mais 2 que a dupla Algés e Boa Viagem, ambos com 5 vitórias e 5 derrotas, mas com as algesinas em vantagem por cesto-average, no confronto directo. Basquete Barcelos é 7º com os mesmos pontos (15), mas mais um jogo (4 vitórias e 7 derrotas), seguido da Quinta dos Lombos (11 pontos e apenas uma vitória em 10 jogos) e União da Madeira que ainda não ganhou (9 pontos).
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