Ontem no Dragão Caixa espectacular ambiente. Pavilhão quase cheio para ver eternos rivais jogar Basquetebol. Vitória justa do Porto, num jogo chato na primeira parte e bom na segunda. Valeu o dedo de Moncho a defender, o acerto exterior de Carlos Andrade e João Figueiredo e as penetrações loucas de Jeremy Hunt.
Todavia, tive o “azar” do meu bilhete ser para o topo sul, atrás das claques. Continuo sem perceber como se opta por puxar pela nossa equipa a partir da selvática injúria às mães dos jogadores da equipa adversária. É certo que não foi durante todo o jogo mas invariavelmente os super (super quê? super energúmenos…) lá entoavam o já mítico “slb slb slb, filhos da …” ou o “em cada lampião há um…”. No final do jogo, com os coniventes sorrisos dos policias, quais cães de ataque, os ultra encheram a cabeça do coitado do Élvis Évora de insultos, e mimaram o Sérgio Ramos e o Henrique Vieira com uma assobiadela monumental, que quase se opunha às palmas à equipa… Durante o jogo foi inacreditável o que os pais portuenses ao meu lado foram fazendo com os filhos..incentivando-os a prolongarem os insultos vindos da claque com os dedos do meio de ambas as mãos em riste ou mostrando cachecóis vermelhos com a palavra merda, só para citar alguns exemplos…
Sinceramente não consigo entender isto. Acho que o jogo não pode deixar de fora as emoções , mas a selvajaria premeditada e culturalmente instituída é lastimável.
Sinceramente não consigo entender isto. Acho que o jogo não pode deixar de fora as emoções , mas a selvajaria premeditada e culturalmente instituída é lastimável.
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