Que prática transformadora II
 
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Que prática transformadora II

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Humberto GomesNa sequência do artigo anterior, orientando a "bússola" para o obtenção de um melhor e mais bem apetrechado "edifício-atleta", retomamos hoje a nossa proposta, no sentido de se fazer o que tem de ser feito.

Como havíamos anunciado, ainda alguns pormaiores relativamente aos treinadores que, para trabalharem com os escalões de formação, deverão ter, para além de um sólido conhecimento técnico do jogo, um perfil e uma conduta pedagógica exemplar.

A montante, no âmbito das funções do coordenador técnico, deverá este assegurar, por parte dos treinadores, a subordinação a uma fiel aplicação teórico/prática dos objetivos estabelecidos, de que resultará uma efetiva coordenação técnica.

Importará muito, na via do sucesso da nossa missão, termos de planear, traçar o nosso caminho, organizá-lo e projetá-lo no período de tempo mais adequado, por forma a que sejam visíveis os "resultados", com eficiência - fazendo bem e com eficácia - fazendo certo.

Planear, é vivermos em constante antecipação face aos acontecimentos - é refletir, avaliar e prever e decidir o rumo respeitando a orientação da "bússola".

Para a valorização dos praticantes e do nível da prática do jogo, mais do que "em laboratório", eventualmente com transmissão de conhecimentos com pouca experimentação prática, importará enquadrá-los numa estruturação e sistematização coletiva dos conteúdos a trabalhar em cada um dos escalões etários.

Daqui resultará uma bem conseguida absorção motora dos gestos técnicos, com os fundamentos de base bem apreendidos, que conduzirá com maior assertividade, através da prática transformadora, a ter-se, então, um melhor e mais bem apetrechado edifício-atleta.

Algumas permissas, à partida, no início do percurso:

  • promover o bem estar da criança;
  • promover o desenvolvimento psicosomático da criança;
  • divertimento-conhecimento dela própria;
  • desenvolvimento das suas capacidades;
  • criar, estimular e premiar o espírito de grupo.

Fundamentos técnico-táticos - escalão sub-8, sub-10 - :

Defesa

  • Posição corporal : criar o hábito e estar com as pernas fletidas e sobre a ponta dos pés;
  • Ocupação do espaço: ajustar progressivamente a pressão defensiva, de acordo com - zona do campo, posição do jogador atacante e a distância;
  • Defesa do jogador com bola: situar-se na linha cesto-atacante, saber estabelecer diferenças, quando - antes de driblar, durante o drible, logo que pára o drible;
  • Utilização das mãos: desenvolver a capacidade de avaliar o momento em que é possível tentar roubar a bola;
  • Contactar para ressalto: criar o hábito de se manter em contacto com o atacante e à frente dele no momento do lançamento;
  • Defesa da linha de passe: desenvolver a capacidade de decidir sobre a possível interceção de um passe entre atacantes;
  • Visão periférica: desenvolver a capacidade de captar visualmente, de forma constante, a bola e o atacante direto;
  • Balanço defensivo: desenvolver a capacidade de identificar com rapidez a mudança da fase ataque/defesa, criar o hábito de correr para se colocar o mais rápidamente possível à frente do atacante.

No próximo artigo, a 25 de Junho: "Que prática transformadora (III), abordaremos os fundamentos técnico-táticos de Ataque, integrados na mesma realidade.

Até lá, e bom Basket!

 

Comentários 

 
0 #3 Humberto Gomes 15-06-2015 16:14
Caro José Almeida,
Grato pelas referencias elogiosas ao artigo .Retifico :de acordo com a designação mini-8 e mini-10 - os "sub" surgiram ao correr da pena -. Bastará ter presente os conteúdos a desenvolver para se ajustar ao verdadeiro espírito do MINI ! Quanto aos conteúdos, em todo o seu percurso e dimensão, deverão os mesmos ser definidos pelo coordenador em Doctº Tecº Orientador, após "trabalho de casa" recolhido dos treinadores, onde expressam o "conhecimento do jogo" relativamente à equipa/escalão de que estão a ser responsáveis. Documento "aberto"- porque participativo - com a finalidade de responsabilizar , visando a organização, programação e aplicação prática do que "haverá que ser feito", com os olhos na "tal" construção do "edifício-atleta" - tarefa para 9/10 anos, verdade ?!
É que na vida do treinador existem apenas duas vias : fracasso ou resultados !
Aquele abraço.
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0 #2 José Almeida 11-06-2015 22:09
(continuação)
Admito que existam, para a definição dos conteúdos, diferentes pontos de vista e diferentes abordagens. Todos podíamos debatê-las e o resultado não teria que ser, necessariamente , a 'vitória' de nenhuma das correntes mas o enriquecimento de todos. Por exemplo, eu não adoptaria o que aqui defende para os Fundamentos técnico-táticos - escalão sub-8, sub-10 (que eu chamo mini-8, mini-10) para a defesa mas isso não me impede que concordar com o que de mais importante aqui é defendido e de estar 100% consigo no que penso posso chamar esta sua demanda por um incentivo à responsabilizaç ão, organização, programação e implementação de boas práticas no ensino do basquetebol.
Envio-lhe um sincero agradecimento (até comovido, acredite) por, desta forma, ter ajudado (junto com alguns outros companheiros) a renascer em mim alguma esperança de, em qualquer hora, em qualquer lugar, há sempre alguém disposto a a fazer o melhor possível pela nossa modalidade.
Um abraço
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0 #1 José Almeida 11-06-2015 21:59
Caro Humberto,
Valeu a pena aguardar pela parte II. Identifico-me totalmente com a imagem de "Edifício-Atleta". Acredito que a formação de um atleta é uma construção. Acredito que devem ser definidos os conteúdos para cada escalão, o programa de ensino, e que esse programa deve ser calendarizada na época de forma a durante 3 períodos (os escolares) determinar o planeamento das unidades de treino dentro dos microciclos, sendo que é um processo dinâmico, sujeito a constante reavaliação e re-calendarização. Foi muito bom ler este seu artigo que deveria servir para reflexão e debate sobre como se funciona e como se deveria funcionar na formação. A definição dos conteúdos deve ser da responsabilidad e, mais do que do coordenador, de um amplo debate entre ele e os técnicos para elaboração do documento (embora admita que ele tenha a última palavra. (cont.)
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