Lançamento: preocupante realidade
 
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Lançamento: preocupante realidade

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Humberto GomesFoi o que havíamos anunciado para o tema de hoje. Lançamento, enquanto elemento técnico mais importante do jogo. E por ser uma preocupante realidade,

lembrámo-nos de dar um pequeno contributo à causa.

Se perguntarmos a um jovem praticante, de mini ou até mesmo de sub-14, de qualquer dos géneros, do que mais gostam de desfrutar quando participam no jogo, receberemos invariavelmente como resposta: lançar!

Face a esta constatação, indo ao encontro da manifesta vontade do jovem praticante, é nossa missão, enquanto treinadores, intervencionar na equipa que nos compete orientar, obedecendo a um bem organizado planeamento do processo ensino-aprendizagem, que possibilite ir adequando ao nível dos praticantes o que já são capazes de fazer (exigindo sempre, não permitindo regressão) e o que queremos que aprendam a fazer em seguida (reforços positivos).

E, nesta linha de atuação, seguindo a indicação da "bússola" que nos deverá orientar o caminho, surgirá, então, como elemento técnico mais importante do jogo: o lançamento.

Indispensável se tornará ir aferindo o nível de aprendizagem e com que dinâmica e eficácia de aproveitamento se vão desenvolvendo os patamares que, aplicado e como resultante do fator de complexidade no treino, poderão dar a devida resposta às exigências do jogo.

Como verdadeiramente estamos, quanto à pega e ao manejo da bola - já a conseguimos tratar por "tu"? -. E o mais adequado trabalho de pés - mais importante que o das mãos -, que possibilite o indispensável equilíbrio e enquadramento com o cesto, a anteceder o ato de lançamento? E aqui chegados, existem ou não dificuldades resultantes de aspetos de natureza mecânica e/ou coordenativa no ato do lançamento?

Tivemos oportunidade de acompanhar de perto a fase final das equipas de sub-16 masc e sub-16 fem, na área de intervenção da AB Algarve e, do que nos foi dado observar, vem corroborar o título deste nosso contributo:

Lançamento: preocupante realidade.

Situemo-nos, tomando como base a estatística disponibilizada pela AB Algarve, nestas realmente preocupantes percentagens de lançamento:

  Sub-16 M
Sub-16 F
De 2 pts 38% 29%
De 3 pts 14% 13%
LL 51% 44%

E a próxima Festa do Basquetebol, se encarregará ou não de confirmar estas preocupantes percentagens, uma vez que funcionará como autêntico "barómetro" do trabalho que se desenvolve nos escalões etários, decisivos para a afirmação dos jovens praticantes, até mesmo comparativamente com outras regiões do País.

Que fazer, então, para acudir ao reconhecido desejo manifestado pelos jovens na hora de se lhes perguntar do que mais gostam de desfrutar no jogo, sendo capazes de corresponder às suas legítimas expetativas? Expetativas que, vezes quantas, são também alimentadas pelos pais que, quanto mais não fosse, estarão no direito de exigir (porque pagam) competência no local/clube para onde direcionam os seus filhos.

Neste ponto de encontro/interrogação, valemo-nos, uma vez mais, das referências. Recordando esse saudoso e grande mestre, das terras do tio Sam, que se dava pelo nome de Lou Carnesecca: "O fulcro da questão no basquetebol, não reside nos sistemas táticos ou nos exercícios de treino que utilizamos, mas sim naquilo que, por via deles, cada treinador consegue ensinar e fazer melhorar os jogadores com quem trabalha".

Ou ainda, equacionando e refletindo sobre o alcance do título da obra de outro grande e saudoso mestre, made in Portugal, prof. Teotónio Lima:
"Saber treinar, aprende-se".

Prometemos voltar a este tema, depois da Festa do Basquetebol - que decorrerá de 30 de Março a 04 de Abril, em Albufeira -, com a abordagem do : Lançamento em suspensão - as 5 fases de desenvolvimentos, em princípio para 7 de Abril.

Enquanto isso, voltaremos, em 25 Fevereiro com o tema: Treinar, sem ensinar?

Até lá, e bom Basket.

 

Comentários 

 
0 #1 Jaime Brito da Torre 27-03-2016 14:33
Sei que já foi muito discutido e a maioria não concorda comigo mas continuo a dizer que para melhorarmos o lançamento é preciso melhorar a técnica e para isso percebermos de biomecânica, para isso, continuo a defender que pelo menos nos escalões de de sub14 e talvez também nos de sub15:
1 - não deviamos valorizar o lançamento longo com o averbamento de 3 pontos;
2 - os lances-livres deviam ser feitos a uma distância menor.
Eu sei, eu sei que pouca gente concorda comigo mas quanto maior a distância, maiores os defeitos na técnica de lançamento. Quando so jovens e as jovens ganharem a força necessária para executarem bem a técnica então sim, valeriam os lançamentos de 3.
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