Lisboa e Porto dominaram
 
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Lisboa e Porto dominaram

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Lisboa e Porto dominaramEste ano resolvi estender a minha atenção, não apenas ao escalão dos sub-14, mas a todas as fases finais dos campeonatos nacionais da formação. Esta semana vou abordar as fases finais dos campeonatos nacionais

e em breve analisarei as fases finais das Taças Nacionais. O quadro no final deste artigo, não deixa de ser muito elucidativo. Apenas 6 Associações conseguiram ter clubes nas fases finais, que foram dominadas pelos clubes de Lisboa e do Porto, quer em número de presenças, quer em títulos nacionais. Todos os títulos de campeão nacional foram alcançados pelos clubes das associações de Lisboa e Porto.

Tabela - Lisboa e Porto dominaram

Das 24 vagas para estas competições 18 foram preenchidas pelas duas maiores associações do país, ficando as restantes 6 vagas distribuídas do seguinte modo: Aveiro 3, Algarve, Madeira e Coimbra 1 vaga para cada. Outro facto que realça da observação do quadro é o facto de nas fases finais dos sub-18 e sub-16 apenas estiveram presentes clubes das três associações mais fortes do país: Aveiro, Lisboa e Porto. Estão de parabéns os três clubes das associações do Algarve, Portimonense, Coimbra: Sp. Figueirense e Madeira: CAB, que conseguiram no escalão de sub-14 intrometer-se nesta hegemonia das três maiores associações.

Tabela - Lisboa e Porto dominaram

Um dos fatores, não o único certamente, que explica esta hegemonia das Associações mais fortes é o número de praticantes. Lisboa e Porto são as associações claramente com o maior número de praticantes. Nada garante, que um maior número de praticantes resulte automaticamente em ter mais campeões, mas seguramente, quanto maior for o número de praticantes, associada uma prática frequente e regular de atividades, maior será a possibilidade de alcançar bons resultados.

A relação entre o número de praticantes com atividade regular e os resultados alcançados pelos clubes das federações autonómicas em Espanha e mesmo pelas seleções das federações autonómicas nas competições por seleções não é certamente muito diferente do que se passa em Portugal. É uma utopia, mas agora que se aproxima a festa do minibásquete, seria muito curioso se uma seleção de Portugal de sub-12 pudesse participar no campeonato das seleções das federações autonómicas espanholas de minibásquete. Caso isso acontecesse poderíamos aferir em que lugar ficariam as seleções de Portugal e observar a relação entre a classificação obtida e o número de praticantes. Nunca me esqueço das palavras do Josep Bordas, quando estive em Collel, e ele me transmitiu, que enquanto Portugal não tivesse uma base de sub-12 bem maior que os sub-14, dificilmente teríamos resultados internacionais mais significativos.

Verificar que a base de praticantes com uma prática regular, consubstanciada em treinos e jogos é importante para o sucesso é um dos motivos pelos quais insisto, que seria muito importante que o número de sub-12, no nosso país fosse, como é noutros países, superior ao número de praticantes dos sub-14. Essa é uma comparação que raramente é feita. Conseguir essa base mais alargada de sub-12 do que sub-14 deveria ser um dos grandes desígnios da federação, das associações e dos clubes.

 

 


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