Islândia um “study-case”
 
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Islândia um “study-case”

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San Payo AraújoSempre encarei o Planeta Basket como um excelente espaço de reflexão, e na verdade as palavras, tal como os bons artigos são como as cerejas, umas vem atrás das outras.

Ao ler os artigos do Sérgio Antunes, do João Ribeiro e do Sebastião Mota fiquei com enorme vontade de abordar os temas da evolução do número de praticantes, dos tempos de educação física na escola e seus reflexos na actividade desportiva e da importância do trabalho da força no desenvolvimento dos jovens desportistas.

No meio das reflexões sobre estes assuntos e relacionados com estes temas, dou por mim a pensar, como é que um país como a Islândia que tem cerca de 320.000 habitantes consegue ser apurado para a fase final do europeu de futebol. Se esse facto despertou a minha curiosidade, ainda mais me intriga, que a Islândia tenha estado na fase final do europeu de basquetebol que está actualmente a decorrer em França. Bem sei que não ganhou nenhum jogo, mas também sei que teve jogos equilibrados com a Alemanha, Itália e só perdeu após prolongamento com a Turquia. Há uma tendência natural de olharmos apenas para os vencedores e para as grandes potências, mas penso que também podemos aprender com bons exemplos dos países mais pequenos.

O meu espanto ser maior no basquetebol do que no futebol, advém do facto de eu saber que o basquetebol, nem sequer é como nos países bálticos, Lituânia, Letónia e Estónia a modalidade nº 1. Na Islândia a modalidade nº 1 é o futebol e em termos de modalidade de pavilhão a tradição dos islandeses, à semelhança dos países nórdicos, vai para o andebol. Contudo conseguem resultados no basquetebol, que não deixam de ser positivos e surpreendentes.

Considerando que a Islândia tem 320. 000 habitantes, dos quais cerca de 50% serão do sexo feminino e que 20% destes devem ter idades entre os 20 e os 30 anos, estamos a falar de um universo de 32. 000 jovens/adultos  para formar as selecções nacionais das diversas modalidades.

Considerando ainda, como já referi, que o basquetebol não é o desporto nº 1 na Islândia, gostaria de ter respostas elucidativas, para a pergunta, como é que a Islândia consegue estes resultados em mais do que uma modalidade?

Em contactos que tive nos diversos Fiba-Europe - Get Together, fiquei a saber que na Islândia, há semelhança de outros países pequenos, há mais escalões na formação. Na Islândia, a partir dos 12 anos, cada ano de nascimento corresponde a um escalão com o seu quadro competitivo. Ou seja existem os escalões de Sub-12, Sub-13, Sub-14, Sub-15, Sub-16, Sub-17 e Sub-18, e cada jovem pode jogar indistintamente no seu escalão e num escalão acima do seu. Contudo, já não sei como é que as competições estão organizadas do ponto de vista geográfico e administrativo, pois como em muitas ilhas, como por exemplo na Madeira, mais de metade da população da ilha vive na capital, e conheço bem as dificuldades que a Associação de Basquetebol da Madeira tem para levar o basquetebol para fora do Funchal.

Gostaria de ter um conhecimento mais aprofundado da realidade islandesa, mas penso que não devo andar muito longe da verdade se suspeitar que a importância cultural e social da educação física na Islândia, nomeadamente no âmbito escolar, é muito superior à nossa realidade.

 

 


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