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Resolver problemasNo passado dia 30 de maio fui assistir ao Clinic da ABL. É uma mensagem repetitiva, contudo sempre atual, quando queremos, aprendemos sempre. Foi só uma questão de estar atento às boas intervenções do Chechu Molero e do Ricardo Vasconcelos.

Contudo o que verdadeiramente me levou a Vila Franca de Xira foi a apresentação do Bruno Cazeiro sobre as orientações nacionais para o minibásquete. No final da sua intervenção tive o cuidado de lhe dar os parabéns pela apresentação e foi com satisfação que ouvi, que ao contrário do que temi, quando escrevi o artigo “Em vias de extinção?” de 9 de Abril de 2024, que os jamborees eram para continuar a fazer parte do Plano de Actividades do CNMB.

Nestes momentos acabamos sempre por rever muitos amigos. Neste clinic acabei por ficar ao pé do André Cruz, que tinha a seu lado muitos dos treinadores do BSA, como o Diogo Maricato, a Liliana, o Diogo Casimiro e o João Carreiras. Como dou, com alguma frequência apoio ao minibásquete do BSA, o João Carreiras pediu-me para o ajudar num problema que ele estava a sentir na sua equipa de Mini-12 masculinos. Havia na sua equipa, principalmente entre os que jogavam há menos tempo, alguns jogadores que tinham medo de driblar e que quando a bola lhes chegava às mãos faziam parar a transição para o ataque.

Que sugestão tinha eu para o ajudar a resolver esse problema? Após pensar um pouco propus que fizesse jogos em que juntava os que não se sentiam confortáveis a driblar numa equipa e na outra todos os que queriam ser eles a levar a bola em drible e o jogo seria, uma das equipas era obrigada a sair em drible na transição para o ataque e a outra só podia jogar em passe. Como de volta e meia estou em Melides,fui ajudar o João nesta estratégia num dos treinos.

Passados alguns minutos de jogo rapidamente se descobriu quem é que assumia por norma levar a bola para o ataque, e a estratégia passou a ser que esse era o jogador que tinha de repor a bola após cesto, para que outro assumisse a condução do drible. Nesta estratégia a defesa individual era obrigatória, não podia haver 2x1 e era feito um apelo para que todos os atacantes tivessem claramente à frente da linha da bola para dar mais espaço ao jogador que estava a driblar.

Compreender a dinâmica entre a autonomia e a cooperação é uma tarefa a que os treinadores têm de estar atentos. Há jogadores que devemos incentivar à autonomia e há jogadores que temos de estimular a sua cooperação, que deixem de ser tão individualistas. Contudo o que eu mais gostei no desafio que está subjacente na preocupação do João Carreiras fica para o próximo artigo­­ intitulado ser competitivo.

 

 


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