Números que impressionam
 
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Números que impressionam

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FracoBom 

altNa tomada de posse da nova direcção da ANTB, a quem desejo desde já as maiores felicidades, e que, para bem do basquetebol os seus intentos sejam coroados de êxitos, cruzei-me com o Vitor Ventura, que me informou ter gostado muito do artigo “Escalões que idades?”, pois como pai tinha sentido de bem próximo esse problema com os seus filhos.

Recentemente recebi enviados pelo José Maria Silva, que no tempo das vacas gordas jogou em Portugal na PT, e é actualmente um dos responsáveis pela Detecção e Formação da Federação Espanhola, uma quantidade de dados impressionantes onde podemos compreender onde reside a verdadeira força do basquetebol dos nossos vizinhos. Com mais tempo, darei informação sobre alguns dos dados que me foram fornecidos. Hoje farei apenas a seguinte comparação em Espanha estamos a falar de 401.421 praticantes num universo de 45.200.737 habitantes em Portugal estamos a falar de 22.476 praticantes para um universo de 10.596.896 habitantes. Estes números dão a impressionante diferença dum rácio de 9 e 2 praticantes por cada 1000 habitantes. Para compreendermos bem do que é que estamos a falar se tivesses o mesmo rácio, teríamos em Portugal mais de 90.000 praticantes.

Para além desta esmagadora diferença de números, ao contrário do que se passa entre nós em Espanha, em o maior número de praticantes dos escalões de formação está nos escalões abaixo dos Sub-14. Aqui em Portugal como já verificámos em artigos anteriores a nossa maior base da captação são os Sub-14.

Compreendendo, que o que prende a criança à prática é o facto de jogar, (dificilmente conseguiremos fidelizar crianças em distritos onde estas pouca actividade tem), na época de 1998/99, quando passei pela Associação de Basquetebol de Lisboa, para minorar os efeitos da passagem do minibásquete para o basquetebol introduzi, com regras muito próprias que narrarei nos próximos artigos, o escalão de Sub-13.

Ainda me lembro de jovens, hoje já adultos, que passaram por essa experiência, como por Tiago Freixo, Diogo Leiria e Frederico Tavares e outros, que na época seguinte 1999/2000 fizeram parte duma selecção de Sub-14 que teve nesse tempo uma grande supremacia sobre todas as outras selecções distritais.

Após a minha saída da Associação de Basquetebol de Lisboa o escalão de Sub-13 deixou de existir. Com o crescimento verificado no minibásquete na última década, e sentido os problemas, por uma lado da transição do escalão de minibásquete para o basquetebol, e por outro permitir que os Mini-12 mais evoluídos se vão adaptando ao basquetebol, passados uns anos, este escalão foi retomado por Associações como o Porto, Aveiro e Viana do Castelo e mais recentemente ressurgiu de novo em Lisboa.

Os anos das vacas gordas para o basquetebol profissional há muito tempo que acabaram. Pelo andar da carruagem não voltarão tão cedo. Nestes anos difíceis que vamos ter pela frente em     que os investimentos serão certamente menores há que definir prioridades. Se o basquetebol quiser crescer e não ser na nossa sociedade uma actividade residual, terá mais do que nunca que investir no minibásquete onde para obter resultados são necessários menores recursos. Talvez seja a única forma de evitar, que as repercussões da crise, não sejam no futuro, bem mais profundas.

 

Comentários 

 
+2 #2 Patrícia Correia 20-05-2011 08:09
Cara San Payo!

A realialidade do Minibasquete não está idealizada como formação de crianças para a prática da modaliade do basquetebol. Se alguém lêr este artigo pode ser que abra os olhos e começe a apostar na formação. Desde que começei a desenvolver projectos de Minibasquete, agora não quero outra coisa. Gostava que as Associações se dedicassem mais à formação, para que no futuro haja boa qualidade no basquetebol Português.
Podem contar comigo para trabalhar na formação.
Beijinhos
Patrícia Correia (Freguesia de Campo_Valongo)
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+7 #1 Hugo Martins 11-05-2011 10:16
Caro San payo,

Concordo plenamente com este artigo...
É pelo mini que os clubes têm de "injectar" energias para puderem ter atletas nos escaloes seguintes e assim, atletas com algum potencial para a modalidade.
Infelizmente existe algum egos de pessoas que só gostam de andar no Poleiro ....a frente de equipas seniores.....e outras , ja estão cansadas de lutar com tantos obstaculos e com a nossa politica desportiva ....inexistente!!!!
Começo a achar ....., que enquanto ouver os "carolas" que vão substituindo o trabalho dos politicos, das autarquias. e dos pseudo- dirigentes incompetentes...o desporto em geral , não vai a lado nenhum.
So assim entendo, que pessoas tão validas na nossa modalidade , se tenham "retirado." ..Jorge Adelino, Teigas, Carlos Gonçalves, Herminio Barreto, Manuel Campos.,,etc, etc...
Quem sera os proximos???.
Abraço e continuação de bom trabalho !!!
Hugo Martins- Basket Queluz
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