Quando observamos equipas no ataque é comum concluirmos que, numas os jogadores possuem argumentos técnicos que lhes permitem facilmente libertarem-se dos adversários directos
e receberem a bola onde pretendem, quer seja em zonas próximas do cesto, quer fora da área, enquanto que outros não se movimentam (por falta de argumentos ou leitura defeituosa do jogo), tornando-se presas fáceis para os defensores e criando problemas acrescidos ao portador da bola.
Ouvimos os treinadores dizerem aos seus jogadores “trabalha”. Se estamos em presença de jogadores muito jovens só esta indicação é claramente insuficiente. Para que um jogador “trabalhe” (entenda-se, faça trabalho de desmarcação) é fundamental perceber várias coisas que reputamos de importantes, como sejam:
- Onde está a bola?
- A sua posição e do seu defensor;
- Onde pretende receber para ser mais ofensivo?
- O que fazer?
- E como fazer?
Torna-se algo caricato que um jogador desmarcado esteja a trabalhar ou um jogador claramente marcado fique parado. Com o trabalho de demarcação pretende-se que o jogador sem bola fique liberto de oposição e em condições de receber a bola.
Se partirmos de um qualquer dispositivo ofensivo utilizado nos escalões mais jovens (Sub 14), por exemplo, o “5 aberto”, podemos observar que os 4 jogadores sem bola devem trabalhar, podendo qualquer deles receber, especialmente aqueles que se encontram mais próximos do jogador com bola.
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