A seleção nacional de sub-16 masculinos terminou a sua prestação no grupo A do Campeonato da Europa com uma vitória sobre a Noruega por 83 – 60.
Apesar de ter ficado com os mesmos pontos do 2.º classificado (Macedónia), que se apurou para a fase seguinte da competição, Portugal foi batido na diferença entre pontos marcados e sofridos. Enquanto os portugueses conseguiram apenas 13 pontos (353 marcados e 340 sofridos), os Macedónios somaram 44 (352 marcados e 308 sofridos).
Fica assim o amargo de boca por sair da competição devido a um critério de desempate, principalmente porque foi a derrota frente ao seu adversário direto nesta luta que ditou o destino dos lusos no pior jogo que realizaram em Sarajevo.
Mas a participação dos jovens portugueses na competição ainda não acabou. Após o dia de descanso a equipa orientada por Rui Alves vai agora discutir um lugar entre o 9.º e o 16.º.
Frente à Noruega, Portugal só tinha uma oportunidade de seguir em frente, mas essa passava por vencer os nórdicos por 55 pontos. A tarefa avizinhava-se muito complicada mas no 1.º período os jogadores nacionais pareciam acreditar que era possível, conseguindo uma vantagem de nove pontos.
Contudo, o quarto seguinte acabou com as esperanças lusas. A Noruega conseguiu equilibrar o jogo e reduziu mesmo a desvantagem para seis pontos (37 – 31), resultado que se registava ao intervalo.
Já sem a pressão de conseguir uma vantagem tão grande, Portugal colocou em campo a sua qualidade ofensiva e distanciou-se com naturalidade dos noruegueses. Destaque para o elevado número de assistências (22) conseguidas pela seleção nacional. Apenas sete lançamentos de campo foram convertidos sem que houvesse uma assistência, o que é um grande sinal de coletivismo e de boas leituras de jogo.
No final do 3.º período os nórdicos ainda ameaçaram uma recuperação ao reduzir a desvantagem de 15 para sete pontos, mas o último parcial pertenceu completamente ao conjunto português (28 – 12), estabelecendo o resultado final em 83 – 60.
Ricardo Monteiro (23pts. e 14ress.) voltou a ser o jogador em destaque na seleção nacional. Muito eficiente no ataque (66,7%) e dominador nas tabelas o poste de 16 anos foi a referencia ofensiva do jogo português, beneficiando dos bons passes dos seus companheiros de equipa.
