O humor de Bobby Knight
 
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O humor de Bobby Knight

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Bobby KnightO humor de Bobby Knight é muito especial. Um amigo dele chegou a dizer que não é raro que os seus interlocutores só se riem passado bastante tempo depois de ouvirem as suas piadas

pois ele conta-as com o rosto bem fechado como se fosse algo do mais sério que houvesse.

Do livro que estamos a percorrer recolhemos duas dessas graças. A primeira tem a ver com crenças e religião e tem por título “Deixe a Virgem Maria em paz”:

“O fisioterapeuta Ed Pillings foi um grande conselheiro durante o meu tempo em West Point. Já contei várias vezes a história de meu primeiro jogo como treinador, na estreia da temporada de 1965-1966, em Princeton. No vestiário, antes de mandar o time entrar em quadra, eu tentava fazer todas as coisas que achava que um treinador deveria fazer. Chamei o time e, juntos, rezamos o pai-nosso. Após a oração subimos as escadas até a quadra. Então Ed veio na minha direção, colocou o braço no meu ombro e disse: — Cá entre nós, você e as orações não combinam muito. Nunca mais repetimos a dose. E não estou querendo ser desrespeitoso. Não consigo invocar Deus em qualquer tipo de competição — seja pedindo ou esperando que ele torça por um dos times. Conheço bem a frase de Paulo na Carta aos Filipenses, capítulo 4, versículo 13: “Tudo posso naquele que me fortalece.” E não creio que essa profissão de fé tenha algo a ver com o universo mundano do basquetebol ou qualquer esporte de competição. A verdade nua e crua é que não dá para se fazer tudo. Ponto final. Trazer Deus para o âmbito das expectativas pessoais, sobretudo tratando-se de competições, nas quais a vitória de uma pessoa significa a derrota de outra, parece-me uma invasão dos limites alheios. Por isso, quando vejo um sujeito que acabou de fazer um home run para definir a partida dizendo ou fazendo algum gesto que indique que o lance aconteceu porque Deus estava ao seu lado, penso cá com meus botões: “Ele quer dizer que Deus ferrou com o arremessador?” Olho à minha volta e vejo coisas profundamente trágicas ocorrendo todos os dias pelo mundo, e penso que Ele tem um monte de coisas mais importantes para fazer do que se meter com esportes e favorecer alguém aqui ou ali.

Mas eu tive um jogador que fazia o sinal da cruz antes de cobrar cada lance livre. Mandei que parasse com isso, não só porque o gesto me ofendia: ele arremessava mal e eu lhe disse que estava criando uma reputação ruim para a igreja.”

A segunda refere-se aos árbitros e às suas relações por vezes acesas com eles: “E reclamar do árbitro? Tenho muito respeito por bons árbitros, e eles sabem que acredito que bons juízes são preciosos. Como todas as coisas raras.”

 

 


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