Ficar voluntaria e benevolamente uma semana inteira metido numa escola a cuidar dos minis é algo sempre digno de realce, pelo que hoje a foto é dos monitores. Em breve publicaremos uma foto galeria fica aqui desde já a promessa.

O jamboree aproxima-se a passos largos do final e os pais vão finalmente matar as saudades dos seus filhos. Controlar a ansiedade e as saudades de alguns pais é bem mais difícil do que lidar com crianças, e o problema é que como costumo dizer as crianças tem radares e em muitas situações ficam preocupados com os receios dos encarregados de educação e não usufruem na plenitude o evento. Educar crianças é desenvolver a sua autonomia, a cidadania apontarmos-lhes caminhos para que eles consigam construir a sua felicidade. Como pais se conseguirmos ter filhos autónomos, bons cidadãos e felizes, que mais poderemos desejar. O tema das regras dos telemóveis tem vindo com normalmente a diminuir de importância, mas não deixo de relatar da resposta de um dos minis à Sofia monitora dos Magalhães, quando esta à hora do almoço perguntou quem queria os telemóveis houve um dos rapazes que respondeu: - Eu não quero o telemóvel porque ao falar com os meus pais só vou ficar com saudades e eu estou aqui bem e só lhes ligo para dizer que estou bem.

A tarde começou com o San Payo a puxar pelo Pedro Dias, para mostrar aos monitores o trabalho de reacção que poderá e deverá ser feito com jovens com as características do Pedro. Depois de muito minibásquete veio para gáudio dos mini e monitores o famoso jogo do Seringobol junto ao rio Lima Está na altura de falarmos dos enquadramento e do trabalho fantástico que fazem. Muita juventude, mas extremamente responsável este grupo de monitores muito bem liderados pelo Sérgio Rosmaninho e acompanhados pela mamã de serviço Ana Maria não tem poupado esforços para que tudo corra pelo melhor e nenhuma das crianças menos adaptadas a estas andanças abandone a “Barca”.

À noite na Assembleia do Jamboree a curiosidade das crianças foi satisfeita pelos seguintes representantes: da Câmara, do Agrupamento escolar, do Barca Basket Clube e por uma mãe de um dos minis de Ponte da Barca. A importância da presença desta mãe passa pela curiosidade de ter dos filhos no jamboree um como atleta e outro como monitor o Rui Pedro, que já tinha estado em Trancoso no 10º Jamboree como mini. Mais uma curiosidade é o facto de o Rui Pedro em ambos os jamboree ter celebrado o seu aniversário. São estas pequenas histórias que enriquecem a memória dos jamboree. Nas actividades lúdicas houve as tradicionais rifas de São João e o prémio mais desejado, a possibilidade de ir a outro jamboree saiu ao Ricardo vindo de Braga. Esta manhã já começaram a chegar os pais que assistiram aos jogos do Torneio do Jamboree. A gala corolário do nosso trabalho já está à porta.