Depois de terem perdido com a Eslovénia no primeiro jogo da 2ª fase (52-55), as Sub16 portuguesas não ficaram afectadas com o resultado adverso e ontem entraram dispostas a rectificar frente à Letónia, o que aconteceu sem margem para dúvidas (51-40).
Defendendo como é seu timbre, com grande agressividade e sentido de entreajuda, as pupilas de Ana Neves ganharam os 3 primeiros parciais: 12-9, 11-9 e 10-4. Entrando para o último quarto com 11 pontos de vantagem (33-22), as nossas representantes souberam geri-la, aguentando a reacção das suas opositoras que não conseguiram melhor que a igualdade nos derradeiros 10 minutos (18-18).
Na selecção lusa o grande destaque foi para Joana Canastra, MVP da partida, que fez um duplo-duplo:18 pontos, 4/6 nos duplos,1 triplo, 10 ressaltos sendo 6 ofensivos, duas assistências, 2 roubos,1 desarme de lançamento e 5 faltas provocadas, com 7/10 nos lances livres. Foi bem acompanhada pela base Inês Viana (6 pontos,1 triplo, 6 ressaltos, 4 assistências, 2 roubos e duas faltas provocadas), Letícia Fonseca (9 pontos, 3/6 nos triplos, 2 ressaltos defensivos, uma assistência, 2 roubos e 1 desarme de lançamento), Laura Ferreira (6 pontos, 2/2 nos duplos, 3 ressaltos sendo 2 ofensivos, 3 assistências,1 roubo e duas faltas provocadas), Nádia Fernandes (2 pontos, 7 ressaltos sendo 3 ofensivos e 3 assistências) e Raquel Jamanca (6 pontos, 6 ressaltos sendo 1 ofensivo, 1 roubo, 1 desarme de lançamento e 4 faltas provocadas).
Em termos globais, Portugal foi bem mais eficaz nos lançamentos do perímetro (22% com 5 triplos convertidos em 23 tentados contra 0/6 das adversárias), além de ter sido mais colectivo (11-5 assistências) e de ter cometido menos erros (21-27 turnovers).
Por seu turno, a Letónia ganhou as tabelas (41-50 ressaltos), tanto a defensiva (24-31) como a ofensiva (17-19). Nos restantes indicadores houve bastante equilíbrio: lançamentos duplos (31%-30%), roubos de bola (12-13) e lances livres (56%-48%).
Na partida contra a Eslovénia, controlámos as operações até ao final do 3º período (39-41), com 26-30 favorável às nossas cores ao intervalo. Soçobrámos no último quarto (16-11 para as eslovenas), com a eficácia destas nos lançamentos de 2 pontos (53%-33%) e nos lances livres (77%-50%) a fazer a diferença. De nada valeu às portuguesas o facto de terem sido mais agressivas a defender (5-15 roubos), de terem cometido menos erros (25-14 turnovers) e de terem sido mais colectivas (8-13 assistências).
Inês Viana foi a mais valiosa das lusas (12 pontos, 2 ressaltos sendo 1 ofensivo, 7 assistências, 8 roubos e 3 faltas prrovocadas com 4/6 nos lances livres), discutindo a atribuição do galardão de MVP do jogp com a eslovena Ziva Macura (ambas com 16,5 de valorização). Foi bem secundada pela triplista Mafalda Barros (14 pontos, 4/13 nos triplos, 4 ressaltos sendo 1 ofensivo e 5 roubos).
Nas vencedoras um terceto em evidência: Ziva Makura, MVP do encontro (10 pontos, 9 ressaltos sendo 5 ofensivos, duas assistências, 1 desarme de lançamento e 3 faltas provocadas), Alina Gjerkes, melhor marcadora do jogo (18 pontos, 8/11 nos duplos, 2 roubos e duas faltas provocadas) e Anja Roznan (7 pontos, 1 triplo, 6 ressaltos e 1 roubo).
Resultados do Grupo E:
Bulgária 49-43 Letónia
Eslovénia 55-52 Portugal
Dinamarca 48-66 Hungria
Portugal 51-40 Letónia
Dinamarca 73-78 Bulgária (após prolongamento)
Hungria 79-36 Eslovénia
Hungria (4 vitórias), Portugal, Bulgária e Eslovénia, os três com duas vitórias e duas derrotas, são os quatro primeiros classificados, seguidos da dupla Letónia e Dinamarca, ambos com uma vitória e 3 derrotas. O jogo Bulgária-Eslovénia decidirá a priori quem passa aos 8 primeiros. Portugal só depende de si, bastando-lhe vencer a Dinamarca (hoje às 18h45) para seguir em frente.