Sub 16 lusas caem de cabeça erguida
 
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Sub 16 lusas caem de cabeça erguida

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altNunca estivemos tão perto da subida à Divisão A. Frente à selecção da República Eslovaca que conta por vitórias os jogos disputados (e já são 8) as comandadas de Ana Neves lutaram até ao limite das suas forças mas não conseguiram concretizar o sonho.

A menos de 5 minutos do termo da partida Portugal ainda encostou o resultado (50-55), após um parcial de 6-0, obrigando o treinador eslovaco a pedir um desconto de tempo, que acabou por trazer o discernimento às suas jogadoras, pois estas responderam com um parcial de 0-7, com Nikola Dudásová a acertar a sua única tentativa de triplo, elevando o marcador para 50-62, a 56 segundos do fim. Inês Viana viria a selar o resultado final (53-62) com um triplo a 32 segundos da buzina.

O seleccionado luso entrou bem no jogo, sem complexos, com Mafalda Barros a acertar as suas duas primeiras tentativas de 3 pontos (3-0 e 8-4) comandando até à entrada do minuto 4, quando a base Barbora Bálintová colocou a sua equipa pela primeira vez na liderança (8-9). O parcial das eslovacas (0-9) prosseguiu até aos 8-13, sem resposta lusa, com a seleccionadora nacional a parar o encontro à entrada do minuto 6. Joana Canastra ainda reduziu para 11-13, com o seu 1º triplo, mas as adversárias aproveitaram da melhor maneira a circunstância de Portugal ter cometido a 4ª falta no minuto 7 para, da linha de lance livre e com elevada eficácia  (7/8), consolidarem a sua vantagem que no final do 1º período se cifrava em 5 pontos (17-22).

No 2º quarto (15-13), as nossas representantes continuaram a pôr em prática os seus pontos fortes e no minuto 14 Joana Canastra acertava o 2º triplo, pondo de novo Portugal na frente (25-24), para Inês Viana e Mafalda Barros (3º triplo) ampliarem a vantagem lusa (30-24, no minuto 16). Foi só no minuto 19 que Bálintová recolocou a Eslováquia de novo no comando (32-33), para em cima da buzina para o intervalo, após um desconto de tempo pedido pelo seleccionador adversário, em jogada estudada, Simona Marková, a MVP da partida, elevar para 32-35.

Foi no 3º período (5-11) que as eslovacas ganharam uma diferença pontual que acabaria por ser decisiva. Balintová, com a mão quente, marcou 3 triplos em 3 minutos, dois deles consecutivos: 32-40 (minuto 23), 34-43 (minuto 25) e 34-46 (minuto 26). Ao invés as portuguesas que falharam numerosos lançamentos (7 duplos e 7 triplos) só conseguiram marcar 5 pontos, um duplo por Inês Viana (34-40) e um triplo por Mafalda Barros (37-46).

No derradeiro quarto (16-16) Portugal deu tudo o que tinha e o que não tinha. A perder por 42-53 Ana Neves pediu um desconto de tempo no minuto 33 que deu frutos, pois em dois minutos as nossas representantes impuseram um parcial de 8-2, com Carolina Anacleto, que substituíra a base Inês Viana, a reduzir o prejuízo para 5 pontos (50-55), com 4.43 minutos para jogar. O técnico eslovaco parou de imediato o cronómetro, conseguindo devolver a tranquilidade e a clarividência à sua equipa, que arrancou de novo para uma vitória justa, impondo um parcial de 0-7. Nesse período Portugal arriscou o tudo por tudo, com Mafalda Barros, que já tinha acertado 5 triplos, a tentar mais 3 lançamentos do perímetro, sem resultado. Estava encontrado o segundo finalista que hoje decidirá o título de campeão com a Hungria, em encontro agendado para as 21h00.

Nas vencedoras, destaque para um quarteto: a MVP do jogo, Simona Marková (12 pontos, 4/5 nos duplos, 6 ressaltos sendo 2 ofensivos, 4 roubos e duas faltas provocadas, com 4/4 nos lances livres), Michaela Raková (10 pontos, 14 ressaltos sendo 5 ofensivos, duas assistências e 4 faltas provocadas, com 4/7 nos lances livres), Nikola Dudásová (14 pontos, 1/1 nos triplos, 3 ressaltos defensivos, 4 assistências e duas faltas provocadas com 3/3 nos lances livres) e a base Barbora Bálintová (16 pontos, 4/8 nos triplos, 7 ressaltos defensivos, 5 assistências e 2 roubos).

Na selecção portuguesa a mais valiosa voltou a ser a base Inês Viana (15 pontos, 6/10 nos duplos, 1/1 nos triplos, 5 ressaltos sendo 1 ofensivo, 6 assistências e 1 roubo), bem acompanhada por Mafalda Barros (15 pontos, 5/16 nos triplos, 8 ressaltos sendo 2 ofensivos e 1 roubo) e Leonor Cruz (6 pontos, 3/4 nos duplos, 4 ressaltos defensivos, uma assistência, 1 roubo e 1 desarme de lançamento).

Em termos globais, a República Eslovaca superiorizou-se na eficácia de lançamento, nomeadamente nos triplos (27%-42%), com 5 convertidos em 12 tentados, contra 8 em 30 tentativas e também nos lances livres (25%-72%), falhando apenas 5 em 18 tentados, enquanto as portuguesas só dispuseram de 4 tentativas, marcando apenas uma. Ganhou também a luta das tabelas (41-43 ressaltos), ainda que as nossas representantes tenham ganho a tabela ofensiva (17-14 ressaltos). Foi ainda mais colectiva (11-13 assistências) e provocou mais do dobro das faltas (8-17).

Ao invés, Portugal roubou mais bolas (10-7), cometeu menos erros (15-17 turnovers) e conseguiu mais desarmes de lançamento (4-2). Na percentagem dos duplos registou-se equilíbrio (37%-38%).

Resultados:

Para 5º ao 8º lugares
 
Roménia 50-52 Bulgária
Alemanha 51-36 Eslovénia

Para 1º ao 4º lugares (meias-finais)

Hungria 65-50 Inglaterra
Portugal 53-62 República Eslovaca

Portugal defronta hoje, antes da final entre Hungria e República Eslovaca, às 18h45, a Inglaterra, para atribuição da medalha de bronze (3º/4º lugares). Os dois finalistas garantiram a subida à Divisão A.

 

 


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