No início de seu segundo ano na Universidade, Marcus Jordan, de 19 anos, estava pronto para enfrentar os repórteres quando estes lhe começaram a fazer perguntas sobre o seu famoso pai.
O seu irmão mais velho, Jeffrey Jordan (21), já o havia avisado acerca do que esperar dos media, dos fãs e dos adversários, que constantemente o iriam pressionar, por não ser tão bom quanto o seu pai, a lenda da NBA - Michael Jordan.
"Ele ajudou-me imenso e deu-me muitos conselhos, até porque já tinha passado por tudo isto antes de mim” - comentou o Jordan mais novo, referindo-se ao seu irmão Jeffrey. “E eu sentei-me e limitei-me a assistir a tudo o que se passava à minha volta."
Os irmãos Jordan vão continuar a trabalhar juntos na University of Central Florida (UCF), com o objectivo de um dia conseguirem ter o seu espaço próprio no mundo do basquetebol. Para tal, contam com a ajuda do novo treinador da UCF, Donnie Jones.
Os irmãos Jordan sentem-se confortáveis com as botas da marca do seu pai - Air Jordan. E ficam felizes por atrair mais atenção e audiências para os jogos da UCF, apesar de por vezes, se sentirem prejudicados por terem todas as atenções focadas em si.
Tal aconteceu por exemplo, após Jeff ter publicado um vídeo na rede social Twitter. Vídeo este que passaria despercebido, caso fosse publicado por qualquer outro jovem desconhecido. O vídeo em questão mostrava os dois irmãos Jordan e o colega de equipa AJ Rompza, a divertir-se numa discoteca em Las Vegas, aquando da realização do campo de Michal Jordan na cidade do jogo. A investigação foi lançada, dado que Marcus é ainda menor e como tal legalmente não tem ainda o direito de visitar tais lugares.
Neste contexto, Marcus foi franco: "Sei que vai ser sempre assim. Tudo o que fazemos ou fizermos, vai ser visto à lupa, e nós não podemos fazer nada quanto a isso."
Talvez a filha mais nova de Michael Jordan, Jasmine (17 anos), que não está ligada ao basquetebol, possa ter menos atenção mediática e eventualmente, aproveitar melhor a sua própria liberdade.
De uma forma geral, parece que ostentar o apelido Jordan e jogar basquetebol na América não é uma tarefa fácil, hoje em dia.