Carlos Cabezas trabalhou com Sérgio Scariolo no Unicaja, no Khimki e na Selecção Espanhola. Planeta Basket perguntou-lhe que opinião tem do treinador italiano.
Fruto da formação do Unicaja Málaga, Carlos Cabezas chegou à equipa profissional em 1999, tendo rapidamente conquistado o seu lugar no cinco inicial da equipa espanhola. Com a camisola do seu clube de sempre, conquistou uma Liga ACB, uma Taça do Rei e uma Taça Korac, para além de ter atingido também uma Final Four da Euroliga. Nas selecções, conquistou um título europeu e outro mundial na categoria de juniores, repetindo a dose nos seniores. Hoje em dia, representa o CAI Zaragoza e fui aí que o Planeta Basket teve oportunidade de trocar algumas palavras com o base espanhol.
Olá Carlos, Portugal deve trazer-te maravilhosas recordações. Segues o basquetebol português?
Lamento, mas sigo pouco o basquetebol do vosso país. No entanto, tenho muito boas recordações desse país onde conseguimos o primeiro título Mundial de Juniores, o que me catapultou para o lugar onde estou até hoje.
Que impacto teve a chegada do Sérgio Scariolo a Málaga?
Ele é um treinador muito metódico e exigente, e com ele ganhámos muitos títulos e chegamos a uma Final Four da Euroliga.
Como foi para ti, nascido em Málaga, ganhar esses títulos com o Unicaja?
É um privilégio poder jogar na equipa pela qual torceste a vida toda, para mais ganhando títulos. Isso deixa-me orgulhoso e satisfeito.
Também estiveste com o Coach Scariolo na Selecção Espanhola. Que mudanças foram aplicadas com ele na liderança da equipa?
A sua filosofia própria, muito trabalho, preparando ao pormenor todos os jogos, num período menor de tempo, já que estamos juntos apenas dois meses, mas com igual intensidade.
Fala-nos da tua experiência na Rússia?
Guardo recordações positivas, como conhecer uma Liga diferente, onde tivemos bons e maus momentos. Foi necessário uma adaptação, mas tive excelentes momentos com o meu amigo Raúl Lopez e com as pessoas de Moscovo.