A importância de um afundanço
 
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A importância de um afundanço

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altElizabeth Cambage escreveu a história do basquetebol feminino com o primeiro afundanço de sempre num Torneio Olímpico e tudo o resto passou para segundo plano.

A jogada, que já correu mundo, é um bom resumo do que se passou no Austrália – Rússia, que as australianas acabaram por vencer por 70-66. Era um jogo importantíssimo para as Opals, que precisavam de uma vitória para passar aos quartos-de-final nos dois primeiros lugares. Depois de entrar melhor no jogo, a equipa australiana teve que segurar a reação russa, o que conseguiu fazer apesar da proximidade no marcador. Cambage conseguiu um duplo-duplo, com 17 pontos e 10 ressaltos, terminando como a jogadora em maior evidência entre as vencedoras.

A França precisou do prolongamento, com surpresa, para vencer a Grã-Bretanha por 80-77. As francesas, talvez por excesso de confiança, nunca conseguiram tomar conta do jogo, permitindo às britânicas a liderança durante longos períodos. Ao garantir o tempo extra, a equipa da casa demonstrou condições para ainda atingir uma vitória neste torneio. Não o conseguiu hoje porque as principais jogadoras francesas, Sandrine Gruda e Edwige Lawson-Wade, com 16 pontos cada, deram um impulso decisivo, ainda que tenha sido Celine Dumerc, com um triplo no final do encontro, a selar a vitória.

O Canadá garantiu a presença nos quartos-de-final ao vencer o Brasil por 79-73. As brasileiras deram um grande avanço às canadianas, permitindo-lhes uma vantagem por 12 pontos ao intervalo. No terceiro período, as canarinhas reagiram, mas a desilusão brasileira acabou por ficar marcada às mãos de Kim Smith e Courtnay Pilypaitis, ambas com 14 pontos. De realçar as exibições de Clarisse dos Santos e Erika de Souza, que conseguiram duplo-duplos, algo que não chegou para seguir em prova.

Turquia afirma candidatura às medalhas

Ao vencer a China por 82-55. A equipa chinesa esteve irreconhecível e foi totalmente dominada por uma equipa turca decidida a garantir o segundo lugar no Grupo A. Com cinco jogadoras a marcar mais de 10 pontos, a Turquia nunca deixou qualquer dúvida sobre quem acabaria por vencer este jogo. Nevriye Yilmaz, com 16 pontos, foi a melhor marcadora da equipa.

Os Estados Unidos somaram mais uma vitória incontestada, por 88-61. A Rep. Checa deu luta no primeiro período, entrando até com um parcial de 10-0, mas as norte-americanas, com alguma naturalidade, conseguiram afastar-se no marcador, aproveitando o desgaste apresentado pelas jogadoras checas. Tina Charles somou um duplo-duplo, com 16 pontos e 14 ressaltos, enquanto Diana Taurasi foi a melhor marcadora com 18 pontos.

Angola somou mais uma derrota frente a uma Croácia que dificilmente conseguirá um lugar nos quartos-de-final (precisaria que Angola batesse a Rep. Checa para seguir em frente). Vencendo por 75-56, as croatas tiveram em Ana Lelas, com 23 pontos, e Sandra Mandir, com 18 pontos, as suas melhores marcadoras.

Enquanto no Grupo A, os quatro primeiros lugares estão entregues (Estados Unidos, Turquia, China e Rep. Checa deverão terminar nesta ordem), o Grupo B precisará da conclusão da última jornada para encontrar a classificação de França, Austrália e Brasil. O Canadá passará em quarto lugar.

 

 


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