O Olympiacos voltou a contrariar as estatísticas e, tal como na final de 2012, bateu os favoritos do CSKA de Moscovo. Com uma capacidade defensiva extraordinária e um jogo coletivo brilhante,
os gregos limitaram muito o ataque russo e partiram para uma vitória confortável por 69 – 52.
Colocar o 2.º melhor ataque da Euroliga a marcar 52 pontos era uma tarefa que parecia impossível, mas o Olympiacos consegui-o através de uma defesa intensa e da sua capacidade de lutar por todas as bolas. Vencendo a luta dos ressaltos (43 contra 29), os gregos tiveram mais posses de bola que aproveitaram para cavar uma distância que os russos nunca conseguiram ameaçar.
Nem foi preciso Vassilis Spanoulis (8pts. 5ress. e 4ass.) mostrar porque razão foi eleito como o MVP da Euroliga. O base limitou-se a gerir os tempos do jogo e alimentar os suplentes Kyle Hines (13pts. e 10ress.) e Pero Antic (13pts.), que foram os melhores marcadores do encontro.
Ao contrário do que se passou na maioria do encontro, as duas equipas inauguraram a Final Four com a mão quente. Em três minutos foram marcados 20 pontos (10 – 10), com principal destaque para o extremo do conjunto russo Sonny Weems, que não falhou qualquer lançamento marcando oito pontos. Mas a partir desse momento os gregos apertaram na defesa e conseguiram uma vantagem de quatro pontos, aumentada para sete (17 – 24) no final do período com um triplo de Kostas Sloucas.
Conseguindo contrariar o forte ataque do CSKA, o Olympiacos conseguiu construir uma vantagem na casa das dezenas logo no início do 1.º parcial. Beneficiando de uma estranha ineficácia dos moscovitas da linha de lance livre (apenas marcaram três em dez tentativas), a equipa do sul da Europa chegou ao intervalo a vencer por 40 – 28.
Após o descanso os gregos voltaram com a mesma estratégia, limitando o máximo todos os ataques adversários. Essa atitude defensiva obrigou o CSKA marcar apenas oito pontos no 3.º parcial, muito pouco para a equipa que é a 2.ª melhor marcadora da competição. Com tanta ineficácia não foi de estranhar que o Olympiacos continuasse a aumentar a sua vantagem, entrando no derradeiro período com uma vantagem de 17 pontos (53 – 36).
Os russos estavam desesperados, não havia ataque que funcionasse e a diferença continuava a crescer, chegando aos 21 pontos. Os moscovitas ainda tiveram uma ligeira reação, reduzindo para 47 – 62, mas uma equipa com a experiência do Olympiacos não usou muito bem todas as suas posses de bola para deixar passar o tempo e acalmar o ímpeto adversário, fixando o resultado final em 69 – 52.
