Os Thunder foram uma das equipas mais fortes da NBA nos últimos anos e este ano continuam entre os favoritos, apesar da ausência do seu líder por algumas semanas.
A lesão contraída por Kevin Durant em meados de Outubro e que o irá manter fora dos campos até Dezembro, mudou a paisagem da conferência Oeste. Sem o MVP da temporada passada, os Thunder ficam obviamente mais fracos e terão de contar com um Russell Westbrook do outro mundo para se manter no topo da classificação. O explosivo e imprevisível base dos Thunder tem a oportunidade de ouro que procura há já vários anos de assumir a liderança do conjunto, nem que seja por apenas mês e meio. Verdade seja dita, Westbrook é um dos mais talentosos atletas da competição e caso não tivesse KD ao seu lado, teria seguramente um estatuto ainda maior dentro da liga. E assim sendo, é expectável que neste primeiro mês de prova, Westbrook entre com o gás todo e jogue ao melhor nível da sua carreira. No entanto, Russell não poderá fazer tudo sozinho e por isso mesmo, outros terão de dar um passo em frente. Serge Ibaka, Reggie Jackson e Jeremy Lamb deverão assumir mais responsabilidades atacantes, assim como os reforços Anthony Morrow e Sebastian Telfair, de quem se espera eficácia nos lançamentos de longa distância. Há ainda que contar com o fiável Nick Collison e com a evolução de Steven Adams, que deverá relegar (finalmente) para o banco o já veterano Kendrick Perkins, cujas contribuições têm vindo a diminuir de ano para ano. A completar o grupo e com algumas oportunidades à vista, sobretudo durante a ausência de KD, estão Andre Roberson e Perry Jones. Mas o sucesso desta equipa depende sobretudo da sua grande estrela, Kevin Durant e só quando este voltar aos campos, os Thunder poderão competir de igual para igual com os demais oponentes. Felizmente para a equipa de Oklahoma City, KD deverá estar de regresso durante o mês de Dezembro e a tempo de recolocar a sua equipa entre a elite do Oeste.
A figura: Kevin Durant
MVP da fase regular na época passada, Durant é um dos dois melhores jogadores da NBA e o único capaz de contestar o domínio de LeBron James. KD é um dos melhores, senão mesmo o melhor marcador de pontos da actualidade, como o atesta a extraordinária média de carreira de 27,4 PPJ. A sua facilidade e capacidade para meter a bola no cesto é ímpar, o que aliado a um potencial físico invulgar lhe permite fazer coisas dentro do campo que mais ninguem consegue. No entanto, continua a faltar-lhe algo em termos colectivos. Durant apenas esteve presente nas Finais por uma vez (2012) e acabou derrotado, mas apesar de ter apenas 26 anos sabe que o tempo corre contra si para atingir o desejado anel de campeão.
O treinador: Scott Brooks
O homem com maior pressão sobre si e eventualmente aquele cuja cadeira está mais quente nesta época. Apesar de ainda ter contrato até 2016 a pressão dos resultados começa a pesar sobre os seus ombros, tendo em conta que não tem sido capaz de conduzir os Thunder a voos mais altos. Treinar jogadores como Kevin Durant, Russell Westbrook e Serge Ibaka é um bónus, mas não obter os resultados desejados pode ser igualmente penoso. A sua percentagem de vitórias nas seis temporadas enquanto treinador principal dos Thunder é bastante positiva (63,3%), no entanto o fantasma dos títulos por conquistar começa a assombrar a carreira de Brooks.
Cinco inicial
- Russell Westbrook
- Anthony Morrow
- Kevin Durant
- Serge Ibaka
- Steven Adams
O joker: Serge Ibaka
Russell Westbrook é inegavelmente a segunda maior figura desta equipa, contudo para que os Thunder consigam subir um patamar, precisam de Serge Ibaka. O poste de origem congolesa, naturalizado espanhol é um especialista defensivo que tem vindo a melhorar as suas aptidões ofensivas com o passar dos anos. Convem não esquecer que foi nele que recaiu a escolha dos Thunder quando tiveram de optar entre ele e James Harden, hoje um dos melhores shooting guards da competição. Na altura, os Thunder quiseram manter uma forte presença defensiva, mas esperavam seguramente que Ibaka conseguisse produzir mais no ataque, sobretudo nas zonas próximas do cesto. Assim consiga Serge Ibaka consolidar-se como uma referência ofensiva no jogo interior dos Thunder, estes ficarão muito mais fortes.