Nunca me passou pela cabeça poder ser um dos 50 depoimentos referentes aos 50 anos do minibasquete, mas um apelo do Comandante no artigo Apelo à pró-actividade

deu-me a visão clara que o poderia e deveria ser. Não o fiz antes pois entendo que ainda tenho um longo trajeto a percorrer pelo Mini.

Já vai longe o ano de 1993 em que iniciei a jogar federado e comecei a dar treinos de basket no Clube Independente de Basquetebol da Amadora.

Iniciei-me em 1993 como animador de minibásquete com inúmeros convívios na Ajuda nas madrugadas de sábado até à hora de almoço, a correria, a alegria, a pureza de jogar o jogo eram contagiantes. Criou em mim uma paixão, que felizmente não se consegue apagar, e que ainda me fascina e motiva a desenvolver na pequenada a paixão por este jogo.

No meu percurso como treinador passei diversas fases, desde o CIBA, ao Queluz, onde tive o privilégio de trabalhar com o San Payo, e onde fui também coordenador de mini num ano, perdoem-me a expressão, FANTASTICO onde corremos o país inteiro (com o apoio dos pais). Ele foi Elvas, Évora, Madeira, Aveiro, Porto, Monção e tantas outras localidades.

Atualmente estou no Benfica onde reencontrei o mini e a cada instante me apaixono pela mesma magia e encanto que encontrei em 1993.

Sinto-me um privilegiado por poder, na base incutir o AMOR por este jogo. E como ele é bonito, quando praticado de forma pura e apaixonada.

Nesta minha viagem tive o orgulho de conviver com o Comandante San Payo, o seu fiel amigo Álvaro Saraiva, a minha Titi Ana. Pude participar em vários Jamborees e conhecer algumas belas localidades como Porto Santo (1ª gala foi aqui San Payo – ainda que para consumo interno), Valença, Mira (Olá Panda vamos Brincar!), Vila Pouca (em pleno Euro 2004 e que festas fizemos), Trancoso (Mundial de 2006 e o meu MANICHE), Terceira, Minde.

Foram tantas as pessoas que o Mini trouxe à minha vida, tantos os amigos que criei, tantas crianças que tive a sorte de conhecer e aprender com elas.

Foram musicas, coreografias, jogos, peças de teatro, fotografias, amigos, amigas, cúmplices e tudo com a mesma base muitos jogos e treinos de minibásquete.

Agradeço-te San Payo pelo meu percurso nos jamborees (são os meus trofeus mais preciosos as t-shirts assinadas, o smile da peça da Chris e da Sandra na Terceira), pelas pessoas que incluíste na minha vida, pelos grandes amigos que pude criar. É graças ao teu exemplo que sei que não me posso afastar do mini, pois sinto nele a alegria e a pureza que este jogo nos dá a cada risada de uma criança.

Que a magia continue em cada criança, a cada cesto, a cada drible a cada sorriso!

Minibasket é o melhor…
Jogo para jogar…
Mini…
Basket…

Obrigado!

Nuno Rodrigues
# Grosas