O Planeta Basket tem proporcionado, paulatinamente, fortes contributos a todos quanto gostam, intervêm ativamente e contribuem para que o Basquetebol continue a ser uma modalidade inovadora.
Não sendo o único espaço na internet onde Basquetebol é tema principal, certo é que em muito o Planeta Basket tem cimentado um conjunto de iniciativas que, permitam-me, há que elogiar e reconhecer. Este exemplo poderá em muito influenciar a tutela do nosso basquetebol para caminhar no mesmo sentido, quanto à divulgação da modalidade. Não obstante a cooperação já existente.
Após este reconhecimento pelo trabalho desenvolvido pelo Ivan e a sua equipa, eis-me atrevidamente a lançar um desafio. Que me perdoem os nomes abaixo citados pois não consultei solicitando a autorização para os mencionar e associar a esta iniciativa, e, que me perdoe o Ivan por de forma mais mediática lançar um desafio à sua revelia.
Quando lemos um livro de Basquetebol, escrito por um Treinador norte-americano é certo e sabido que o primeiro capítulo se destina à sua Filosofia. Ou seja, ao conjunto de princípios, regras, valores que sustentam a sua intervenção e norteiam a aplicação do seu programa de Basquetebol. Neste sentido, a primeira aprendizagem decorrente da leitura do livro prende-se com a noção de que o Treinador acredita num determinado número de aspetos que, traduzidos em ideias, princípios e regras. E das mesmas não abdica.
O nosso Basquetebol tem no seu historial e no seu ativo um conjunto de Treinadores que em muito contribuíram e têm contribuído para que o nosso Basquetebol se mantenha vivo. Alguns dos treinadores deixaram escritos importantes, contributos para o ensino e o treino na modalidade, outros de forma mais discreta influenciaram os seus atletas, futuros treinadores, através do seu exemplo, das suas opções e da sua conduta. E a sua Filosofia? Teremos a literatura da modalidade assim tão estruturada ao ponto de termos uma base de informação relativamente à Filosofia dos Treinadores de referência do nosso Basquetebol?
Neste artigo, lanço o desafio para que em 12 ideias, tantas quantos os jogadores que podemos convocar para um jogo de Basquetebol possamos desafiar grandes referências da nossa modalidade, enquanto Treinadores, para sintetizarem a sua filosofia. O que os orientou no exercício das suas funções?
Será difícil será seleccionar 12 treinadores de referência, mas estou certo que a grande capacidade de mobilização do Planeta Basket mais uma vez será um testemunho vivo de que é possível mudar a nossa realidade, contribuindo para a sua evolução e não esquecendo o trabalho desenvolvido por outros treinadores mais experientes, que num passado assim não tão longínquo tentaram valorizar a atividade de Treinador de Basquetebol.
Para muitos de nós treinadores existem referências que nos influenciaram ao longo do nosso percurso na modalidade, pelo seu exemplo, pelo que escreveram, pelo que pensaram. Nesse sentido, permitam-me que partilhe convosco leitores os meus 12 eleitos, sobre os quais deixaria o desafio à administração do Planeta Basket, como possíveis escolhas para a temática – Filosofia do Treinador. Digamos que um pouco à semelhança do notável tema - LENDAS:
José Carlos Miranda; Hermínio Barreto; Teotónio Lima; Olímpio Coelho; Jorge Adelino; Mário Barros; Eliseu Beja; José Curado; Jorge Araújo; Mário Palma; Mário Gomes; San Payo Araújo.
Comentários
https://basketlab.wordpress.com/2014/11/30/construcao-de-uma-filosofia-de-clube-introducao/
https://basketlab.wordpress.com/2014/12/03/construcao-de-uma-filosofia-de-clube-contexto/
São assim as "coisas" e as circunstâncias que o mais completo desporto de equipa proporciona !
Um Santo e Feliz Natal para todos.
Mais do que o "mundo" ser dos atrevidos, importante e de enaltecer é saber estar e "dar a cara"!
É o que o João tem feito, de há muito, indo à procura do conhecimento e procurando inovar de forma a congregar esforços e vontades, no sentido de valorizar o mais completo desporto de equipa. Alinho em absoluto por este desafio e concordo com os nomes apontados, a que acrescentaria mais três: Adriano Baganha, Carlos Bio e Manuel Campos.
Como dizia o Eliseu Beja no prefácio do recente livro - quanta filosofia ! - do mestre Teotónio Lima ,"De Jogador a Treinador": "um desafio tão difícil de aceitar quanto de recusar".
Em tempo de Natal, aos escolhidos e aos que ficaram no "banco", felicidades a todos.
Parabens, João !