O prazer que todas as crianças têm em brincar com balões ficou bem patente, no 3º Clinic Internacional de Minibásquete organizado pelo Imortal em Albufeira. Quando António Carrillo, um dos excelentes prelectores presente disse aos Minis-12
do Imortal Basket para pegarem num “balon”, por dificuldades linguísticas todas as crianças correram para o carro onde estavam os balões e em vez de pegarem numa bola, (balon em espanhol), pegaram num balão. Corrigida a situação tiveram de largar os balões para pegarem numa bola. Há muito que também utilizo balões nos meus treinos de minis para desenvolver o drible e as capacidades coordenativas das crianças.
No entanto sempre que utilizo balões, ou assisto a um Clinic de minibásquete em que os prelectores também utilizam balões, descubro sempre variantes, umas que me são sugeridas ou pelas próprias crianças, outras pelas propostas dos prelectores. Há sempre variantes nas quais não tinha pensado e o estar atento às reacções das crianças e querer sempre aprender nos Clincs aumenta o meu repertório de propostas.
Assim foi quando acompanhei o Pablo Esper em Cantanhede e o Maurício Mondoni o ano passado no Pavilhão Fidelidade no estádio da Luz. Para mim a grande novidade da utilização de balões foi introduzida pelo António Carrillo. O Carrillo utilizou os balões, não para desenvolver o drible, com eu costumo fazer e fizeram o Pablo Esper e o Mondoni, mas para desenvolver as reacções defensivas.
Assim uma vez mais, foi a partir das sugestões apresentadas, que me surgiu a ideia de criar variantes às propostas do Carrillo.
Em anexo pode ver o exercício apresentado em Albufeira e na variante que que resolvi criar. Nunca devemos limitar-nos a copiar exercícios. Saber pensar pela nossa cabeça e criarmos variantes que enriqueçam as aprendizagens deve ser um objectivo de todos os que querem ensinar o jogo.
Pode ver o exercício aqui.
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