Orgulho do apelido que herdei
 
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Orgulho do apelido que herdei

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alt65 anos depois um Barreto volta a navegar pelo atlântico em busca de um sonho desta vez sou eu a Ana, inspirada no meu avô que veio em 1957 de moçambique também com um sonho de ser jogador de basket. Escrevo este texto para ti avô que és um orgulho para todos nós

não só com tudo o que conquistaste no mundo do basquetebol, mas como pessoa também.

Hoje quando estou aqui num país diferente, mas com tantas condições à minha volta nem consigo imaginar os obstáculos que tiveste de ultrapassar para teres o sucesso que tiveste.

Foste um grande jogador, campeão, foste treinador e selecionador que muito hoje ainda relembram e ainda foste um professor reconhecido por várias gerações de alunos.

É uma sensação muito boa sempre que me identificam como tua neta.

Tive o privilégio de treinar durante dois anos num pavilhão com o teu nome que todos os dias servia de motivação para trabalhar depois.

Só tenho pena de nunca ter sido treinada por ti, pois toda a gente que fala nos teus treinos e métodos, só sabem elogiar.

Ana Barreto

Por fim é um orgulho poder levar o apelido que herdei de ti as minhas costas, um dia ainda vou conseguir usar o teu número como forma de te homenagear!

 

Comentários 

 
+5 #2 San Payo Araújo 14-11-2022 15:29
Caros companheiro e amigos

Todos sabemos que tudo o que se possa dizer sobre o Prof Hermínio Barreto sabe sempre a muito pouco. Apesar da excelente qualidade dos textos publicados, sem desprimor para os vossos excelentes depoimentos sobre a figura impar que é o amigo Hermínio Barreto, confesso que foi com uma ternura diferente que li o encantador texto da sua neta Ana Barreto.
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+2 #1 Humberto Gomes 14-11-2022 07:35
Fantástico, quando a gratidão, enquanto expressão do melhor de todos os sentidos se manifesta desta maneira ! Uma (grande) referência e uma inolvidável memória - consciência inserida no tempo -, para a geração que hoje desta. Para a neta, Ana, um beijinho, e para o mestre - porque sábio ! - Hermínio, aquele afetuoso abraço. Também de aplaudir a ideia da Ana : "Um dia ainda vou conseguir usar o teu número como forma de te homenagear". Talvez até que brevemente, pois que no seio da equipa não deverá ser difícil ceder esse 'espaço', tratando-se de uma nobre causa ! Felicidades.
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