Queluz, Algés e Selecção Nacional
 
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Queluz, Algés e Selecção Nacional

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altApós várias épocas em Queluz onde se sagrou campeão nacional, Paulo Santos mudou-se no ano passado para o Algés. Com grande ênfase no trabalho colectivo, dirigido pelo seu base Paulo, a equipa dos arredores de Lisboa atingiu a fase final do campeonato nacional.

Paulo acabou por ser convocado para a Selecção Nacional que vai participar no campeonato de Europa. O Planeta Basket falou com ele, para dar a conhecer mais uma nova esperança do basquetebol português.


Nome: Paulo Ricardo Pereira Santos
Data de Nascimento: 28/04/1991
Signo: Touro
Clube: Sport Algés e Dafundo
Anos de Prática: 12
Treinadores: Fernando Jóia, Vasco Curado, Ricardo Nobre, Daniel Nascimento e Fernando Lemos


Com que idade começaste a jogar basket?
Cinco anos.

Tens algum familiar que jogue ou que tenha jogado basquetebol?
Sim, o meu primo.

Porque é que te decidiste pelo basket, em vez de outro desporto?
Porque o meu primo jogava, sempre foi um ídolo para mim e foi a maior influência que tive para começar a jogar.

O significa o Basket de Queluz para ti?
O Queluz é o meu clube do coração, foi onde comecei a jogar, onde me formei, tanto como jogador como pessoa. Muito embora tenha sido muito feliz no Algés esta época, não posso deixar de agradecer a todas as pessoas do Queluz pela formação que tive, onde ainda tenho grandes e bons amigos.

Porque te resolveste transferir para o Algés?
A minha última época em Queluz não correu da melhor maneira e no final decidi que o melhor para a minha evolução como jogador era mudar de clube. A escolha pelo Algés deveu-se muito à vontade de trabalhar com o professor Fernando Jóia e não me arrependo, muito pelo contrário, estou muito grato pela maneira como fui recebido e pela evolução que tive como jogador, alcancei mais do que esperava.

Qual foi o teu melhor momento na época passada? Porquê?
O melhor momento na época passada foi a vitória na Luz no segundo prolongamento. Foi um jogo extremamente equilibrado, onde mostramos toda a vontade de vencer e de marcar presença na Final4 Nacional.

O que faltou à tua equipa para ganhar a fase final de juniores “B”?
Na minha opinião, o que faltou à  minha equipa este ano, tanto na fase final como durante toda a época, foi alguém realmente grande, um poste. Jogamos todo o ano com um jogo adaptado à nossa equipa, quase com os cinco abertos sem nenhum poste definido, pois faltava alguém com as características necessárias.

Já tentaste ler artigos ou notícias que te possam ajudar a evoluir como jogador?
Sim, vou tentando manter-me a par de todas as novidades do basket nacional e internacional, ler entrevistas de jogadores experientes e artigos de treinadores.

O que tem mais valor para ti. Marcar um triplo ou fazer uma assistência? Porquê?
Uma assistência. Como base, não há melhor sensação do que fazer uma assistência e sentir que a equipa está a jogar com eficácia e que o jogo está a ser bem comandado por nós.

Qual é o jogador português na tua posição e da tua geração que mais gostas de ver jogar? Porquê?
Não querendo falar de nenhum dos meus companheiros de selecção, escolho o meu companheiro de equipa José Torres. Para além de ser um líder dentro de campo (algo indispensável para um bom base), é um grande companheiro de equipa e foi das pessoas que mais me ajudou este ano a adaptar-me a uma posição que era a dele (este foi o meu primeiro ano a base).

O que te faz mais feliz dentro do campo?
Ganhar. É o meu objectivo sempre que entro dentro de campo e ver o resultado favorável à minha equipa no final do jogo é uma sensação de dever cumprido.

O que significam para ti os teus colegas de equipa?
Uma família onde todos se ajudam mutuamente e todos lutam pelo mesmo objectivo valorizando a equipa e desprezando o “eu”.

Qual é o teu maior sonho?
Vestir a camisola de Portugal em seniores.

Paulo, o que esperas deste Campeonato de Europa em Sarajevo, para a selecção nacional e no plano pessoal?
A nível da selecção, ficar nos dois primeiros lugares do grupo inicial e depois pensar jogo a jogo. Para mim, vai ser uma experiência nova, a realização de um sonho, espero poder estar ao meu melhor nível de maneira a ajudar a equipa a alcançar os seus objectivos.

Podes dizer aos nossos leitores onde é que vais jogar na próxima época? E em que escalão(ões)?
O meu clube é o Algés e não tenho razões para dizer que na próxima época vou jogar noutro clube que não o meu. Se continuar, vou fazer seniores e sub-20.

Quais são os teu objectivos pessoais para o futuro? Queres continuar ligado ao basquetebol e tornar-te profissional?
Os meus objectivos pessoais passam pelos estudos, não quero deixar o basket  mas pretendo conciliar as duas coisas, se me for possível quero continuar a jogar durante muitos anos e porque não tornar-me profissional.

Se pudesses escolher um jogador Português para defrontar em 1x1 quem escolherias?
Carlos Andrade

Se pudesses escolher um jogador estrangeiro para defrontar em 1x1 quem escolherias?
Theodoros Papaloukas

Quais são os teus hobbies além do basket?
Estar com os amigos e no pc.

Achas que o basket te tira tempo de estudo?
Acho que é compatível.

Sentes que o tempo que dedicas ao basket é recompensado?
Sem dúvida.

Que marca de botas mais gostas de usar?
Nike. 
 
Qual é a página do site Planeta Basket que mais gostas de visitar?

A secção Futuro.

 

 


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