Boa Viagem supera Olivais
 
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Boa Viagem supera Olivais

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As campeãs nacionais não aguentaram a pressão e perderam em Angra, ante um Boa Viagem liderado por Chevon Keith que fez um jogo quase perfeito. Com esta derrota, a terceira, quem beneficiou foi a AD Vagos que deste modo recuperou a 1ª posição, a duas jornadas do termo da fase regular.
 
Em Angra do Heroísmo o Olivais não conseguiu resolver uma equação chamada Chevon Keith. Depois de uma 1ª parte sob o signo do equilíbrio (29-29), embora cada equipa tenha ganho um parcial (11-16 no 1º quarto, para as olivanenses e 18-13 no 2º período, para as açorianas), as coisas mantiveram-se equilibradas no reatamento, com o Boa Viagem a vencer o 3º quarto pela margem mínima (13-12). Alterando o esquema defensivo para zona, no derradeiro período, depois de terem optado pela marcação HH desde o início da partida, as campeãs nacionais permitiram que as anfitriãs ganhassem uma pequena vantagem (5/6 pontos) que acabou por ser decisiva. Isto porque quando o Olivais regressou à marcação individual, a equipa de Marcos Couto não se desuniu e aproveitou alguma ansiedade das adversárias para ampliar a vantagem, alcançando uma vitória merecida, com os números do último quarto (28-19) a não deixarem quaisquer dúvidas.

Nas vencedoras brilhou a grande altura a extremo/poste Chevon Keith, MVP do encontro, ao conseguir um duplo-duplo: 32 pontos, 8/10 nos duplos, 4/4 nos triplos, 11 ressaltos sendo 4 ofensivos, duas assistências, 1 roubo, 1 desarme de lançamento e 4 faltas provocadas, com 4/4 nos lances livres. Terminou com uma valorização elevada (43,5), sendo de realçar a elevada eficácia registada (80% nos lançamentos de 2 pontos, 100% nos tiros do perímetro, 86% nos lançamentos de campo e 100% na linha de lance livre). Fez na realidade um jogo a roçar a perfeição. Foi muito bem acompanhada pela sua compatriota Shannon Howell (14 pontos, 2 triplos, 4 assistências, 4 roubos e 6 faltas provocadas) e por Marinela Pinheiro (14 pontos, 7/14 nos duplos e 8 ressaltos sendo 2 ofensivos), com Bárbara Silva a ter também uma boa prestação na vigilância à influente organizadora de jogo das adversárias (Michelle Brandão).

Por banda do Olivais, a mais valiosa foi Jhasmin Player (23 pontos, 8 ressaltos defensivos e 5 faltas provocadas, com 9/10 da linha de lance livre), bem secundada por Danyel Crutcher (14 pontos, 7/8 nos duplos e 6 ressaltos). A poste Sofia Carolina (6 pontos e 6 ressaltos) sentiu dificuldades ante Marinela Pinheiro, mais experiente, enquanto a base Michelle Brandão (8 pontos) não rendeu o seu normal, face à marcação de que foi alvo.

Equilíbrio nas tabelas (30-31 ressaltos), mas a maior eficácia do Boa Viagem nos triplos (33% com 7convertidos em 21 tentados, contra 14% das forasteiras, correspondentes a apenas 2 em 14 tentativas) acabou por ser decisiva, compensando o maior acerto do Olivais nos duplos (45%-53%). As anfitriãs cometeram ainda menos erros (14-17 turnovers).

Em Carcavelos, onde o encontro era decisivo para definir a última vaga para o play-off, o União da Madeira deu um passo precioso para atingir esse desiderato ao vencer a Quinta dos Lombos, rectificando assim a derrota consentida na Madeira, na 1ª volta da prova. Curiosamente a diferença foi a mesma (5 pontos), mas as unionistas consolidaram a 8ª posição, porque somam duas vitórias, mais uma que a equipa de José Leite. Este viu a tarefa das suas pupilas complicar-se, já que os adversários até final da fase regular não são propriamente dos mais acessíveis (CAB Madeira, Olivais e AD Vagos).

A partida valeu pela alternância verificada, nomeadamente até ao final do 3º período (52-52), depois de outra igualdade ao intervalo (29-29), muito embora com sinal mais das madeirenses com maior frequência. Jogando simples em transições rápidas, as unionistas, sob a batuta da jogadora-treinadora Fátima Silva, sabendo dosear o ritmo que mais lhe convém, conseguiram vantagens de 5 pontos (6-11, 24-29 e 34-39), 6 pontos (21-27 e 38-44) e 7 pontos (40-47) nos primeiros 30 minutos. As anfitriãs foram encostando o resultado, algumas vezes passaram para a frente, mas sempre por pequenas diferenças (1 e 2 pontos), esta apenas uma vez, aos 31-29, após um triplo de Brittanie Taylor-James, que a par da internacional Paula Muxiri constituía a dupla de marcadoras da sua equipa.

Decisiva foi a reentrada das madeirenses no derradeiro quarto, com um parcial de 0-6 (52-58), em pouco mais de um minuto, com todos os pontos por coincidência da autoria da norte-americana Tiffany Sardin, um extremo veloz e boa ressaltadora . Brittanie reduziu para 55-58, ao acertar o seu 3º triplo, com um bomba do meio da rua, mas na resposta a experiência de Fátima Silva, também da linha dos 6,25 m, repôs a diferença nos 6 pontos (55-61). Com a reentrada de Paula Muxiri (fora para o banco, com 4 faltas, aos 48-48, no minuto 27), logo a seguir, no minuto 32, ainda se pensou que as comandadas de José Leite pudessem encostar de novo, mas nada disso se passou porque as forasteiras, inteligentemente, souberam gerir a vantagem, chegando mesmo a conseguir 8 pontos à maior (57-65), no minuto 36. A 23 segundos do termo Fátima Silva ainda aumenta para 64-71, mas seria Paula Muxiri, da linha de lance livre, a fixar o resultado final (66-71) quando já não havia tempo para muito mais.

Nas vencedoras destaque para o colectivo, embora tenham sobressaído três nomes: Fátima Silva, a mais valiosa, ainda de grande utilidade com vários passes decisivos (21 pontos, 1 triplo em momento crucial, 5 ressaltos, duas assistências, 1 roubo e 5 faltas provocadas, com 6/7 nos lances livres), Ifeoma Okonkwo, com um duplo-duplo (13 pontos, 1 triplo, 15 ressaltos sendo 4 ofensivos e 5 faltas provocadas) e Tiffany Sardin (21 pontos, 9 ressaltos sendo 6 ofensivos, 3 roubos e duas faltas provocadas).

Nas anfitriãs esteve a MVP do encontro, Paula Muxiri (20 pontos, 9 ressaltos sendo 3 ofensivos, 3 assistências, 2 roubos, 1 desarme de lançamento e 6 faltas provocadas, falhando apenas um dos 11 lances livres tentados), bem secundada por Brittanie Taylor-James (22 pontos, 3/9 nos triplos, 9 ressaltos sendo 4 ofensivos, uma assistência, 2 roubos e 1 desarme de lançamento).

Em termos globais supremacia do União da Madeira nas tabelas (32-39 ressaltos), com as duas equipas a equivalerem-se na tabela ofensiva (13 ressaltos cada uma ) e também maior eficácia nos triplos (15%-50%), com apenas 3 triplos convertidos para ambas. Nos duplos houve equilíbrio (38%-38%) e nos lances livres a Quinta dos Lombos esteve mais certeira (85%-73%), superiorizando-se também ligeiramente nas assistências (8-5) e nos roubos (9-7). Por seu turno as vencedoras cometeram menos erros (9-7 turnovers).

Resultados da 18ª jornada
Boa Viagem 70-60 Olivais
Quinta dos Lombos 66-71 União da Madeira
GDESSA 54-65 AD Vagos
Algés 65-59 CAB Madeira

Folgou o Basquete Barcelos.

AD Vagos é líder isolado, com 26 pontos (12 vitórias e duas derrotas), seguido do Olivais, com 25 (11 vitórias e 3 derrotas). CAB Madeira é 3º com 23 pontos (9 vitórias e 5 derrotas), a par do Boa Viagem, também com 23 (8 vitórias e 7 derrotas). Na 5ª posição o GDESSA, com 22 (7 vitórias e 8 derrotas), à frente do Algés, com 21, mas menos 2 jogos (8 vitórias e 5 derrotas). Basquete Barcelos (19), União da Madeira (16) e Quinta dos Lombos (14) fecham a classificação.
 
 
 
 
 

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