AD Vagos campeão nacional com mérito
 
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AD Vagos campeão nacional com mérito

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altSabendo lidar melhor com a pressão e controlando a ansiedade com mais facilidade que o adversário, a AD Vagos conquistou esta tarde em Coimbra o seu primeiro título de campeã nacional feminina.

Em vantagem na série (2-1) as vaguenses encararam o jogo 4 da final do play-off com mais tranquilidade que as suas opositoras (Olivais), que ostentavam o ceptro nacional há duas épocas consecutivas.
 
A equipa de José Araújo não entrou na partida da forma que havia feito na véspera (jogo 3) e disso se aproveitou o Vagos que fez o seu papel, sem contemplações. Ganhando sistematicamente as bolas divididas, as pupilas de Nuno Ferreira mostraram desde o apito inicial que estavam ali para ganhar, pondo em cada lance muita entrega e determinação.

Todavia o Olivais conseguiu no 2º período (15-9) melhorar a sua eficácia de lançamento e aliado a uma defesa pressionante obrigando o adversário a cometer bastantes erros (4-11 turnovers), chegou ao intervalo na frente (25-22), disfarçando a pálida prestação dos 10 minutos iniciais (10-13), em termos ofensivos. No jogo interior a poste Clarissa Santos, marcada ora por Danyel Crutcher ora por Sofia Carolina, resolvia a maioria das situações, ainda que esta última tenha sido importante na captura de alguns ressaltos ofensivos (6) que dava à turma do Olivais mais posses de bola ao intervalo (40 contra 36).

No reatamento o colectivo de Nuno Ferreira conseguiu um parcial de 0-8, com dois triplos consecutivos, de Inês Faustino (minuto 22) e de Mariana Alves (minuto 23), completados por uma falta provocada pela jovem Inês Faustino, que ao não tremer da linha de lance livre, virou o resultado (25-30). Valeu ao Olivais nessa fase de menor acerto, o inconformismo de Ana Fonseca e Danyel Crutcher que conseguiram várias situações de igualdade (30-30, 32-32 e 34-34), mas um triplo de Izabela Moraes, seguido de mais dois lances livres convertidos pela extremo brasileira, voltou a dar vantagem ao Vagos, que se cifrava em 6 pontos no final do 3º período (38-44), com segunda bomba de Inês Faustino, do meio da rua.

A 5ª falta de Inês Faustino no minuto 33 (aos 38-46), depois de ela própria ter fechado a sua conta pessoal através de uma penetração concluída com êxito no minuto inicial do último quarto, não abalou a organização vaguense, com Joana Lopes a acertar o seu 2º triplo (39-49) e depois a aproveitar da melhor maneira algumas facilidades defensivas por parte das olivanenses, com duas bandejas que colocaram a sua equipa a coberto de alguma reacção adversária, fazendo 44-53 (minuto 37) e 48-55, com 45 segundos para jogar. Dois descontos de tempo consecutivos pedidos pelo treinador do Vagos, a 29 e 25 segundos do termo, quando o Olivais tentava o tudo por tudo, transmitiram a serenidade necessária às suas jogadoras para carimbarem uma vitória justa (50-58). Estava consumado o 1º título nacional feminino para as cores da colectividade vaguense.

Nas vencedoras, voltou a destacar-se a polivalente Joana Lopes (14 pontos, 2/4 nos triplos, 7 ressaltos defensivos, uma assistência e 2 roubos), com cestos em momentos cruciais, seguida por Inês Faustino (12 pontos, 2/3 nos triplos, 2 ressaltos defensivos, uma assistência e 1 roubo) e Clarissa Santos, com novo duplo-duplo (16 pontos, 10 ressaltos sendo 3 ofensivos e uma assistência, com o senão de ter feito 7 turnovers). Izabela Moraes (9 pontos, 1 triplo, 5 ressaltos defensivos e 1 desarme de lançamento) e a operária Mariana Alves (1 triplo, 7 ressaltos sendo 3 ofensivos, 3 assistências e 1 roubo) também tiveram contributo positivo.

No Olivais, destaque para a MVP do encontro, Danyel Crutcher (10 pontos, 8 ressaltos sendo 6 ofensivos, 2 roubos e 1 desarme de lançamento), bem acompanhada por Ana Fonseca (10 pontos, 1 triplo, 2 ressaltos defensivos, uma assistência e 4 roubos) e Sofia Carolina (4 pontos e 14 ressaltos sendo 7 ofensivos). Jhasmin Player, a despeito de ter sido a melhor marcadora da equipa (16 pontos) e de ter ganho 6 ressaltos sendo 2 ofensivos e distribuído duas assistências, viu a sua valorização ser bastante penalizada por ter cometido 7 turnovers, mais de metade da marca atingida pela equipa (12), enquanto a base Michelle Brandão não conseguiu ter a mesma influência da véspera, acusando demasiado a pressão na hora de lançar ao cesto.

Em termos globais, o êxito da AD Vagos assentou na melhor eficácia de lançamento, tanto nos duplos (37%-45%) como nos triplos (7%-43%), com as suas atiradoras do perímetro a converter 6 triplos em 14 tentativas, enquanto as olivanenses estiveram desastradas nesse capítulo, acertando apenas 1 em 14 tentados. De nada valeu ao Olivais a superioridade nas tabelas (36-32 ressaltos), mormente na tabela ofensiva (16-6 ressaltos), o que lhe garantiu mais posses de bola (82 contra 74), mas com o coeficiente de eficácia ofensiva (0,61 contra 0,78) a ser demasiado penalizador para o seu objectivo. Tal como o facto de ter cometido menos erros (12-21 turnovers) também foi anulado pela fraca eficácia revelada (30% nos lançamentos de campo e 58% da linha de lance livre, onde desperdiçou 11 das 26 tentativas de que dispôs), enquanto as vaguenses foram bem mais certeiras (75%, com 12 lances livres convertidos em 16 tentados).

Resultado final (jogo 4): Olivais 50-58 AD Vagos

 

 


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