As emoções decidem os jogos
 
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As emoções decidem os jogos

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altOs atributos físicos e técnicos balizam as equipas em patamares de nível competitivo, mas é o controlo das emoções que mais frequentemente determina o vencedor de um jogo.

O Benfica demonstrou em Moscavide que os seus jovens jogadores se situam nesta altura a um nível claramente superior ao do início da época. Mas demonstrou também debilidades do ponto de vista comportamental, que vieram ao de cima quando o jogo entrou na fase decisiva. O Moscavide passou a maior parte do tempo a correr atrás do prejuízo. Depois de terminar empatado o 1º período (21-21), o Benfica liderou o marcador no 2º (36-41) e no 3º (53-61). Na 1ª metade do 4º período a diferença manteve-se próxima dos 10 pontos, mas três cestos consecutivos da equipa da casa voltaram a colocar o jogo em aberto. Ao não conseguir chegar próximo do fim com um fosso seguro no marcador, o Benfica deixou-se assaltar pela ansiedade e permitiu que na última posse de bola o Moscavide igualasse (78-78), obrigando a prolongamento. Ao longo do encontro o Moscavide foi submetido a grande desgaste físico para evitar que o Benfica disparasse para uma diferença irrecuperável, enquanto do lado do Benfica, melhor preparado fisicamente, o desgaste foi mais ao nível mental por não conseguir afastar-se no marcador. No prolongamento a confiança mostrou ser mais importante que a condição física. O Moscavide colocou em campo todas as suas reservas de energia, que adicionadas à confiança adquirida com a recuperação constituíram uma fórmula ganhadora. Nos 5 minutos suplementares o Moscavide conseguiu um parcial de (17-6) e fixou o resultado final em (95-84). Para o Benfica, o empate cedido sobre o final do tempo normal foi demasiado desmoralizante, e a equipa perdeu o controlo emocional. À ansiedade seguiu-se o baixar dos braços e a frustração, que ajudaram ao avolumar do resultado.

O Moscavide-Benfica foi jogado com uma velocidade e intensidade superiores ao que é habitual no CNB1, com tempo médio de ataque baixo, muitos contactos e luta intensa nos ressaltos. Nos lançamentos de campo foi o Benfica que esteve melhor (44%), com (47%) nos duplos e (20%) nos triplos. O Moscavide teve nos triplos (39%) melhor percentagem que nos duplos (38%) e nos lances livres ambos tiveram 40 tentativas, convertendo o Moscavide 28 (70%) e o Benfica 27 (68%). Muito intensa e equilibrada foi a luta nas tabelas onde a velocidade dos executantes e alguma distracção relativamente aos bloqueios levou a uma elevada percentagem de ressaltos ofensivos de ambos os lados (41%). Onde a equipa da casa conseguiu uma vantagem decisiva foi nos “turnovers”. O Benfica perdeu 29 vezes a posse da bola, enquanto o Moscavide se ficou pelos 18. Como resultado desta vantagem o Moscavide dispôs de mais 11 situações de lançamento, que foram determinantes para a vitória.

O Moscavide registou a 4ª vitória consecutiva, e em casa não perde desde a 1ª jornada. Se juntarmos a estes resultados a capacidade de reacção demonstrada, conclui-se que o Moscavide se está a tornar um adversário indesejável para os Play-Off’s. Do lado do Benfica, o comportamento na parte final do prolongamento evidencia a necessidade de acompanhar o trabalho físico e técnico, de treino comportamental que promova uma melhoria da atitude da equipa no seu conjunto, nomeadamente na capacidade de reagir pela positiva às situações de adversidade, pois raramente as equipas que não dispõem desta capacidade atingem os seus objectivos.

Importantes vitórias fora foram as conseguidas pelo Basket Queluz no Montijo (69-71) e pelo Gaeirense em Ponta Delgada (65-72). Sem surpresa foram as vitórias caseiras do Imortal sobre o Ginásio Olhanense (92-60) e do Atlético sobre o CA Queluz (67-55).

Quando faltam 3 jornadas, algumas definições para o Play-Off já não irão mudar: o Imortal terá a posição 1 e Academia, Gaeirense e Moscavide vão discutir as posições 2, 3 e 4. As posições 5 a 8 serão ocupadas por Montijo, Atlético, Basket Queluz e Micaelense, a menos que o Ginásio Olhanense vença todos os jogos que lhe faltam e o Micaelense perca todos, caso em que os algarvios teriam a posição 8 e a equipa dos Açores ficaria fora do Play-Off. Decidido também está o lugar de descida de divisão, ocupado pelo CA Queluz.

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A 20ª jornada disputa-se nos próximos sábado e domingo

26 de Março
Gin. Olhanense-Montijo às 17.00h no Ginásio C. Olhanense
Micaelense-Atlético às 17.00h na EBI Canto da Maia
Gaeirense-Moscavide às18.00h no Gimn. Gaeirense
Basket Queluz-CA Queluz às 21.00h no Pav. Henrique Miranda

27 de Março
Benfica-Academia às 15.00h no Pav. Império Bonança

 

 


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