Ganhar a luta das tabelas
 
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Ganhar a luta das tabelas

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Joana LopesMesmo sendo superior em alguns dos indicadores, Portugal não conseguiu evitar mais uma derrota, desta feita frente à Eslovénia (53-66), na 5ª jornada do Campeonato da Europa de Seniores Femininos.

Com este resultado a selecção eslovena mantém-se na 2ª posição, em igualdade pontual com a Suécia, que venceu a Noruega por números que não deixam dúvidas (76-43).

O seleccionado luso até entrou bem na partida, adiantando-se no marcador a partir do minuto 4 (9-4) e conservou-se no comando até ao final dos primeiros 10 minutos (20-16). A superioridade nas tabelas (12-2 ressaltos), aliada a uma boa eficácia de lançamento, nomeadamente nos duplos (58%), com realce para a poste Tamara Milovac, compensava o maior acerto das eslovenas (58% nos lançamentos de campo).

A inconsistência das nossas representantes veio ao de cima no 2º período (9-20), em que consentimos um parcial de 0-11. Foram praticamente 7 minutos sem acertar com o cesto, o que permitiu às nossas opositoras operarem a reviravolta (20-27). Alguns períodos de reacção lusa deparavam com pronta resposta da Eslovénia, liderada por Teja Oblak (o motor da equipa) e complementada por Eva Komplet, que chegou ao intervalo na frente (29-36). A luta das tabelas neste quarto passou a ser favorável mais equilibrada e a eficácia lusa baixou drasticamente.

No 3º período (16-15) as pupilas de Ricardo Vasconcelos voltaram a exibir-se a um nível similar ao dos 10 minutos iniciais, com Joana Lopes e Tamara Milovac a assumirem as despesas nas movimentações ofensivas. Por duas vezes reduzimos para 3 pontos (33-36 e 36-39, ambas no minuto 23), mas a Eslovénia mais serena, não desperdiçava as situações construídas, com destaque para a poste Tina Trebec (9 pontos neste parcial), que apareceu algumas vezes em situações de um contra zero, bem servida por Teja Oblak e Martina Dover, respectivamente com 6 e 5 assistências. A perder por 11 pontos (38-49), no minuto 28, Portugal reagiu com um parcial de 7-0 (45-49), obrigando o treinador esloveno a parar o cronómetro. No final do 3º quarto a vantagem da Eslovénia era de 6 pontos (45-51).

No último período (8-15), a selecção lusa  voltou a sentir dificuldades em atacar o cesto e fazendo as 4 faltas muito cedo, permitiu que o adversário ampliasse a vantagem, com Eva Komplet a ser travada em falta na área pintada. A diferença pontual disparou para 17 (47-64), no minuto 38, acabando por se fixar em 13 (53-66).

«Não conseguimos atingir a consistência que necessitamos para discutir estes jogos, devido às fracas percentagens e a turnovers não forçados. Ficamos com a sensação de que estamos a um pequeno passo de sermos a equipa que queremos ser», começou por referir o seleccionador no final do encontro.

«Conseguimos cumprir o desiderato de carregar no ressalto ofensivo (15 contra 5 do adversário), o que nos proporcionou segundos lançamentos (12 pontos), mas isso não foi suficiente». Ricardo Vasconcelos voltou a frisar que «temos de continuar a perseguir o objectivo de melhorar as percentagens de lançamento» e a finalizar referiu que «a inexperiência da equipa revela-se na forma como jogamos qualitativamente ao ritmo/nível do adversário em vez de sermos nós a impor o ritmo e qualidade do jogo».

Destaque nas vencedoras para a prestação da extremo/poste Eva Komplet, MVP da partida (23,0 de valorização), ao contabilizar 22 pontos, 2/3 nos triplos, 3 ressaltos defensivos, 3 assistências e 6 faltas provocadas, com 8/10 nos lances livres, bem secundada pela poste Tina Trebec (11 pontos, 4 ressaltos sendo metade ofensivos e 4 faltas provocadas) e por Teja Oblak, o verdadeiro motor da equipa (12 pontos, 60% nos duplos, 6 assistências, 2 roubos e 3 faltas provocadas).

Na selecção lusa a mais valiosa (22,0 de valorização) voltou a ser Joana Lopes (13 pontos, 6/8 nos lançamentos de campo, 7 ressaltos sendo 2 ofensivos, 3 assistências e 2 roubos). Foi bem acompanhada por Tamara Milovac (12 pontos, 7 ressaltos sendo 3 ofensivos, uma assistência, 1 desarme de lançamento e 3 faltas provocadas), Carla Nascimento (9 pontos, 5 ressaltos sendo 2 ofensiivos, 4 assistências, 2 roubos e 4 faltas provocadas, com 5/5 nos lances livres) e ainda Maria João Correia (7 pontos, 2 ressaltos, uma assistência e 3 faltas provocadas).

Em termos globais a supremacia da Eslovénia baseou-se na maior eficácia de lançamento, nomeadamente nos duplos (38%-54%) e nos lances livres (73%-84%). Foi ainda mais colectiva (13-16 assistências) e cometeu menos erros (20-15 turnovers).
Por seu turno Portugal superiorizou-se na luta das tabelas (37-27 ressaltos), com realce para a tabela ofensiva  (15-5) onde se fez a diferença, tendo conseguido também mais roubos de bola (12-7).  

Ficha do jogo

Pavilhão Municipal de Casal de Cambra

Portugal (53) - Carla Nascimento (9), Ana Oliveira, Joana Lopes (13), Sara Filipe (4) e Tamara Milovac (12); Ana Fonseca (6), Débora Escórcio, Maria João Correia (7), Michelle Brandão (2), Diana Neves e Luiana Livulo

Eslovénia (66) - Teja Oblak (12), Martina Dover (6), Lea Jagodic, Eva Komplet (22) e Tina Trebec (11); Natasa Radulovic (6), Martina Osterman (9), Ursa Cuk, Ana Ljubenovic e Anja Klavzar

Por períodos: 20-16, 9-20, 16-15, 8-15

Árbitros: Oliver Krause (Alemanha) e Francis Santos (Gibraltar)

 

 


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