Reflectir sobre os mestres
 
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Reflectir sobre os mestres

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Prof. Teotonio Lima“Em quase todas as modalidades, a maioria dos agentes desportivos perfilha o princípio incorrecto de iniciar os jovens a fazê-los competir o mais cedo possível,

como condição obrigatória para serem “alguém” na modalidade.”
Teotónio Lima


Não é certamente para mim, que gosto tanto de pensar pela minha cabeça, uma questão de seguir o saber de figuras ilustres como o Prof. Teotónio de Lima, mas tentar percepcionar e dar ouvidos a quem tem dedicado uma vida inteira ao estudo e reflexão do fenómeno da actividade desportiva, nas suas múltiplas vertentes, é no mínimo um acto de lucidez. 

Que desígnios temos quando criamos uma competição? Que desígnios temos quando alteramos regras ao jogo? As formas competitivas regulamentos e as alterações das regras podem facilitar ou dificultar intenções e objectivos, mas nunca poderão resolver comportamentos e atitudes. Acerca deste tema, numa troca de ideias com os treinadores decorrida em Braga, promovida pelo Mário Batista Presidente do CNMB, durante uma das jornadas do Circuito Ticha Penicheiro, dizia o amigo Agostinho Pinto qualquer coisa como, (com a qual eu concordo na íntegra): Existem respostas que só a consciência íntima de cada um de nós, poderá ditar. Quando os adultos se envolvem numa competição destinada a crianças é para dar resposta às necessidades das crianças ao seu desenvolvimento, ou para responder ao ego e às necessidades de protagonismo dos adultos?

A vida não é, nunca foi, nem nunca será uma questão de claro ou escuro, de preto ou branco, dia ou noite; sempre existiram e existirão uma palete enorme de cores e tonalidades e em determinados momento a linha que separa as cores umas das outras é tão suave que se torna imperceptível, pelo que as questões levantadas pelas competições para os mais jovens, está em última análise, sempre na consciência de cada um.

Feita esta breve introdução darei continuidade ao meu artigo anterior “Ousar inovar precisa-se” para expor um conjunto de alterações às regras destinadas ao escalão dos Sub-13.

Regras do jogo

Constituição das equipas
As equipas são compostas no máximo por 10 jogadores (Sub-13 ou Mini-12). Esta é uma forma de dar tempo de jogo aos Sub-13, que podem jogar evidentemente no seu escalão oficial, os Sub-14 e dos Mini-12 mais evoluídos, sem ficarem vinculados ao escalão de cima, poderem experimentar as suas capacidades. Ao ser um claro escalão de transição em que os Sub-13 podem jogar livremente no escalão de Sub-14 e Sub-13 e os Mini-12 podem continuar a jogar no minibásquete, mas também já podem experimentar o escalão superior não há necessidade de se constituírem equipas com mais do que 10 jogadores.

Campo e tabelas e bola
O jogo é jogado com bola n.º 6 em campo oficial, podem ser campos transversais, desde que tenha as medidas oficiais mínimas e tabelas altas, cesto a (3.05).

Tempo de jogo e utilização dos jogadores
O jogo é jogado em 5 períodos de 8 minutos (total 40 minutos), com um intervalo de 1 minuto no final do 1.º, 2.º e 4.º período e um intervalo de 5 minutos entre o 3.º e o 4.º. Cada jogador terá de jogar até ao 4.º período obrigatoriamente 2 períodos. Jogam 5 + 5, novamente 5 + 5 e no último período jogam 5 jogadores indicados pelo treinador.

Substituições e descontos de tempo
Só há um desconto de tempo para cada equipa, e substiutições no 5.º período.

Defesa e regras dos três segundos defensivos
É obrigatória a defesa individual, contudo o árbitro não tem que avaliar esta situação, apenas tem que aplicar a regra dos 3 segundos defensivos. Esta regra diz que um jogador que está a defender, não pode permanecer dentro da área restritiva mais do que 3 segundos se não está a defender estritamente um atacante. Neste caso o árbitro assinala 3 segundos defensivos e o jogo segue com 2 lances livres executados pelo jogador que tinha posse de bola nesse momento e reposição de bola no ponto médio da linha lateral pela equipa que estava a atacar.

Reposição da bola após violações
Como o objectivo é que o jogo seja rápido e que os praticantes desenvolvam o tempo de reacção, nas violações, bolas, fora, passos, 2 dribles, etc., os jogadores podem repor logo a bola em campo, não sendo necessário que o árbitro toque na bola.

Restantes regras
Iguais às regras oficiais.

Classificação
Os objectivos desta competição são: proporcionar tempo de jogo nesta fase de transição e fidelizar jovens à modalidade. Nesta perspectiva temos de reconhecer não apenas quem trabalha bem os jovens, mas quem consegue mobilizar os jovens e ter equipas bem organizadas. Como conciliar todos estes objectivos, para mim e já o sugeri publicamente em diversas ocasiões, em vez de penalizarmos com uma falta de comparência a quem não apresenta um mínimo de 8 jogadores, como acontece no regulamento dos Sub-14, temos que premiar quem consegue ter equipas bem organizadas. Como? Dando em termos classificativos mais um ponto a que joga com 10 jogadores.
Exemplo prático: A (não apresenta 10 jogadores) vence B que tem os 10 jogadores. Resultado final: A 56-48 B. No entanto para a classificação ambos recebem 2 pontos. A obtém dois pontos da vitória e B um ponto da derrota, mais um ponto por ter jogado com 10 jogadores.

Subjacente a cada uma destas alterações sugeridas, estão evidentemente uma série de justificações associadas. Não as vou expor, para não alongar em demasiado o texto e para fazer um apelo a uma reflexão: O que se pretende com estas alterações?

 

Comentários 

 
+18 #4 San Payo Araújo 30-06-2011 15:43
As opiniões divergentes são salutares. É bom que sejam expressas. No entanto apenas gostaria de relembrar que esta já foi uma regra do basquetebol e em Espanha é uma das regras utilizada no minibásquete nos Campeonatos de Selecções. Que eu me lembre, relativamente ao basquete nacional, e que eu saiba relativamente ao minibásquete em Espanha, esta regra nunca foi motivo de grandes confusões.
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-15 #3 miguel portela 29-06-2011 16:24
Principalmente quando um jogador fizer passos e o outro tentar de imediato tirar-lhe a bola da mão para ir repor, o outro não deixar e se instalar a confusão! viva o nosso basket
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+20 #2 LA 29-06-2011 15:00
Concordo
O jogo quebra muito com essa regra do toque do árbitro
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+22 #1 Famse 29-06-2011 07:55
"....os jogadores podem repor logo a bola em campo, não sendo necessário que o árbitro toque na bola."
Eu bem gostava que esta regra se aplicásse a todos os escalões......
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