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AD VagosTerceiro jogo, terceira derrota. AD Vagos não consegue surpreender as belgas e volta a casa desconsolada. Foi pena terem dado o primeiro período de bandeja ao Dexia Namur (26-11).

A AD Vagos até nem começou mal e manteve à diferença de um cesto cerca de metade do período, mas tal como aconteceu noutras situações, parece que a equipa desaparece e ninguém é capaz de por ordem na casa. O Dexia aproveitou muito bem a desconcentração e a falta de discernimento das portuguesas no ataque e disparou no marcador com a americana Ibekwe em grande destaque, bem secundada pela sua compatriota Jones. Para a AD Vagos, era uma situação de “déjà vu” (aconteceu o mesmo frente ao Nantes na primeira jornada). Antevia-se, portanto, outra atuação europeia desastrosa da equipa portuguesa em termos ofensivos, algo que o seu técnico tanto temia. Flávia, Daniela, Joana e companhia estavam irreconhecíveis.

O segundo período iniciou-se quase a papel químico. As portuguesas entram melhor, mas voltam a pecar na finalização, continuando a falhar cestos fáceis. Aproveitando a diferença no marcador, o treinador belga faz rodar o seu plantel sem que a AD Vagos esboce sequer uma recuperação mesmo com igual rotatividade das suas jogadoras. Pelo contrário, as belgas vão ampliando a vantagem que chegou aos 39-19! Tudo parecia perdido. Uma diferença destas numa competição europeia muito raramente é desfeita. Mas, surpresa das surpresas, a AD Vagos inicia uma recuperação quase épica mesmo na parte final do segundo parcial. Os triplos começam a entrar, o jogo ofensivo ganha forma e a equipa portuguesa vai para intervalo com o marcador em 41-27. Com este resultado, a AD vagos acabava por ser superior às belgas neste segundo parcial. Do lado das portuguesas, começavam a emergir Joana Lopes, Daniela Domingues e Ana Teixeira que faz dois triplos quase seguidos. Já Flávia dos Santos, melhorou o seu jogo mas continuava algo desastrada na forma como abordava o cesto. Lilian, depois de ter convertido o seu único lançamento triplo em todo o jogo no primeiro período, eclipsou-se em termos ofensivos.

Na segunda parte tudo foi diferente. A AD Vagos entra mais forte com vontade de mudar o rumo aos acontecimentos e começa a ganhar terreno paulatinamente. As jogadoras do Dexia Namur cometem alguns erros ofensivos devido à estratégia defensiva das portuguesas e o seu treinador mexe consistentemente no cinco para tentar contrariar o ascendente da AD Vagos que, apesar de tudo, não consegue “encostar” no marcador devido a outra jogadora que mantém a chama belga acesa: Laurence Van Malderen. Neste terceiro período, as portuguesas voltam a ser superiores, sem no entanto conseguirem melhor que uma redução de 3 pontos, ficando-se ainda a uma distância de 11 pontos das locais para o último parcial.

No derradeiro quarto, esperava-se uma AD Vagos capaz de discutir o jogo. Joana Lopes, Daniela Domingues e Joana Jesus tentam imprimir mais acutilância ofensiva e a equipa portuguesa chega mesmo a reduzir a diferença até aos 7 pontos. No entanto, a experiência do técnico e das jogadoras do Dexia Namur não permitiram às portuguesas a reviravolta, pautando o seu jogo com clarividência ofensiva e não desperdiçando muitos ataques. Mesmo com a AD Vagos já em “rolo compressor” a todo o campo, as belgas não se intimidaram e até conseguiram 2 ressaltos ofensivos que originaram 3 posses de bola seguidas em ataque gerido perto do último minuto de jogo. Chandrea Jones mata o jogo a 30 segundos do fim com um triplo, mas nem assim as jogadoras de Vagos desistiam e acabaram por ser “premiadas” também com a supremacia neste último parcial.

A este nível competitivo, há erros que se pagam muito caro. A “oferta” do primeiro parcial às belgas acabou por ser decisivo e a vitória cai para o lado de quem apenas foi superior num único período. Além deste factor, a AD Vagos continua a ser muito perdulária no ataque. No jogo desta noite, o conjunto vaguense não foi além de 30,2% dos 2 pontos (16/53) e de 58,3% da linha de lance livre (14/24). Apesar de ter melhorado, e muito, esta noite da linha dos 3 pontos (60%), foi pena que se limitassem a lançar 10 vezes para lá da linha dos 6,75. Com esta derrota, ainda não é desta que Nuno Ferreira manda “matar o borrego”.

Destaque na equipa portuguesa para a inevitável Joana Lopes (17 pts, 5 res., 2 rbl, 2 des.) e nas belgas para Ify Ibekwe com mais um duplo-duplo (20 pts e 15 res.)

A classificação do Grupo C, depois da vitória caseira do Nantes Rezé sobre o Optimum TED Ankara por uns expressivos 94-70, fica ordenada da seguinte forma:

  1. Nantes Rezé - (2V/1D) 5 pts
  2. Dexia Namur - (2V/1D) 5 pts
  3. Optimum TED Ankara - (2V/1D) 5 pts
  4. AD Vagos - (0V/3D) 3 pts

Na próxima jornada, a 23 de novembro, joga-se a segunda mão do grupo e a AD Vagos desloca-se a Nantes para defrontar as locais.

Pavilhão Octave Henry, Namur

Dexia Namur Capitale (73): Sarah Deneil (1), Stephanie Dubuc (11), Nina Crelot (5), Ify Ibekwe (20), Hind Ben Abdelkader (2), Chandrea Jones (14), Laurence Van Malderen (15), Rianne De Roos (5), Jill Van Meerbeeck, Oksana Agabalova. Treinador: Daniel Goethals

AD Vagos (64): Inês Pinto (1), Ana Teixeira (10), Mariana Alves (1), Joana Lopes (17), Inês Faustino (2), Lilian Gonçalves (5), Flávia dos Santos (11), Daniela Domingues (9), Sara Ressurreição (4), Joana Jesus (4). Treinador: Nuno Ferreira

 

 


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