Perante um adversário que tinha sido derrotado por 102 – 50 na véspera, os portugueses encararam a partida com seriedade e não facilitaram desde o 1.º minuto, no qual assumiram a liderança do encontro para não mais largar.
A diferença de 28 pontos mostra que Portugal é mais forte que o Luxemburgo, contudo, o conjunto dos países baixos lutou muito para alterar a imagem que tinha deixado no 1.º jogo.
A 13 minutos do final os luxemburgueses perdiam apenas por dez pontos (50 – 40), mas Portugal entrou no derradeiro período com toda a força e sofreu apenas seis pontos, convertendo 21, diferença de estabeleceu o resultado final em 74 – 46.
A diferença de qualidade entre as duas equipas foi evidente durante todo o encontro e isso ficou demonstrado por um domínio nos dados estatísticos. Portugal foi mais eficaz no lançamento, controlou melhor a bola (menos 14 perdas que no jogo anterior) e foi dono e senhor das tabelas. Nuno Ferreira foi a personificação da luta e da seriedade que os portugueses colocaram em campo. Apesar do seu metro e oitenta, o jovem de 18 anos foi o melhor ressaltador do encontro com 15, aos quais somou 14 pontos.
Carlos Seixas, selecionador nacional, aproveitou ainda a partida para dar descanso aos seus atletas mais utilizados já que por capricho do sorteio Portugal não vai ter um dia de descanso, folga apenas na última jornada.
Os próximos jogos do conjunto luso vão decidir o apuramento para os quartos-de-final. Pela frente vão ter as seleções de Montenegro e da Bélgica, os principais adversários pelas duas vagas para a fase seguinte. Neste momento Portugal ocupa isolado o 1.º posto do grupo D, com mais um ponto que a Bélgica e dois que Montenegro (menos um jogo).