Neste 1º jogo do Grupo G, Portugal defrontou a Republica da Eslováquia, uma equipa de características diferentes do que até aqui Portugal tinha defrontado.

Uma equipa de jogadoras altas em todas as posições, e muito moveis, que já tinham dado uma boa indicação nos jogos do seu grupo da 1ª Fase, vencendo mesmo a equipa da Letónia.

O jogo iniciou-se de forma equilibrado no primeiro quarto, com varias alternâncias no marcador (15-14); com Portugal a procurar jogar muito com a sua poste Beatriz Jordão, que ainda a contas com a lesão contraída no jogo contra a Róssia, melhorou as suas percentagens da 1ª para a 2ª parte com 19 pontos no total e capturando 12 ressaltos, 5 dos quais ofensivos.

Portugal conseguia criar coisas em ataque, procurando jogar a partir de movimentos dinâmicos, provocando faltas á equipa adversária, mas que a bola na linha de Lance Livre teimava não entrar, raramente se conseguia marcar os dois, e a fraca percentagem da linha de Lance Livre, marcou o resultado no final. 15 marcados em 27 tentativas, era muito pouco, pois do outro lado a Eslováquia fez um aproveitamento de 78,1% , 25 em 32 tentativas.

Na ida para o balneário Portugal mesmo assim estava no jogo e perdia pela diferença mínima, 28-29, melhorar eficácia era preciso, e na segunda parte, entrou muito bem no jogo, com um parcial de 10-4 nos primeiros 5 minutos. Portugal liderava o jogo, e mesmo assim aumenta a distância que chegou a ser de 12 pontos. No final do 3º período ganhava por 10 pontos de diferença 47-37, numa fase em que a Eslováquia já tinha parado o jogo, para corrigir o seu desempenho.

No ultimo período, e muito por culpa da liderança da sua base  Viktoria Havranová, com 16 pontos no total, a Eslováquia recupera num momento menos conseguido de Portugal, e a 5 minutos do final a diferença encurta para 6 pontos; a Eslováquia acredita que pode dar a volta, e encosta o jogo. perto do final ainda com Portugal a liderar por 3 pontos 55-52, sofre uma falta sobre Jordão num lançamento debaixo do cesto, que os árbitros nada assinalam, e de seguida um triplo de Linda Dubenová, empata o jogo.

Estanho pelo menos é a poste Rebeka Mikulasiková, com 17 pontos e 10 ressaltos, jogar todo o quarto período e mais o prolongamento com 4 faltas, beneficiando a equipa da Eslováquia de situações escandalosas de 3 segundos, que só uma vez foi assinalado, e muito a pedido do nosso banco.

De qualquer maneira, Portugal jogou o prolongamento, até começando por cima, mas não conseguiu vencer o jogo, com uma Eslováquia mais confiante. Em resumo uma grande aprendizagem, pois a nossa equipa conseguiu ser competitivo e jogar de igual para igual todo o jogo, com uma boa equipa, realizando um excelente trabalho,  embora se saiba que a mais experiência de Competições deste género define, ser-se mais eficaz nos detalhes, que no final pesam no resultado final, as nossas jogadoras sabem das dificuldades, e estão preparadas para continuar a trabalhar em prol do objetivo.

No final a nossa Ticha Penicheiro que viu o jogo na bancada, confortou as nossas jogadoras, motivando-as para os próximos embates, não esquecendo o apoio incondicional dos pais presentes  desde o inicio do Europeu, fazendo-se ouvir em todos os jogos.