Aceitei com muito gosto o convite do Planeta Basket para colaborar com um depoimento na comemoração dos 50 anos de minibásquete em Portugal.
Sabendo que outros treinadores e dirigentes não terão a mesma oportunidade que eu, não posso deixar de agradecer e dar os parabéns a todos os agentes que diariamente trabalham e/ou trabalharam ao longo destes 50 anos pelo minibásquete.
A minha ligação ao basquetebol, começou aos 13 anos. Como tantos jovens, aceitei o desafio dos colegas de turma para ir a um treino experimentar e acabei por voltar. Dessa altura guardo poucas memórias, alguns colegas de equipa e o treinador (Professor Manuel Alcario).
Enquanto jogador aprendi o que mais valioso esta modalidade nos pode transmitir, a importância da equipa e da união em torno de objectivos colectivos, a alegria de ganhar, a tristeza de perder, e a constante necessidade de auto superação.
O meu primeiro contacto com minibásquete foi já bem mais tarde, na posição de treinador.
A convite do Professor Luís Laureano, participei no 1º Jamboree do CNMB em vila Franca de Xira em representação da ABAlentejo e percebi que naquela semana me foi dada a conhecer uma realidade que eu desconhecia.
A partilha de experiências com os treinadores presentes naquele jamboree e as oportunidades que o Cte San Payo Araújo me deu de participar e colaborar em todas as actividades do CNMB, ajudaram-me a perceber que o minibásquete, além de ser uma oportunidade de ensinar as crianças a jogar e a melhorar as suas competências técnico-tacticas, é um momento privilegiado para transmitir valores como o respeito, a amizade, o rigor no cumprimento de horários e responsabilidades e tantos outros.
O minibásquete vive para e em função da criança, tem o “poder” de influenciar todos os agentes que interagem com os atletas e conta com cada vez mais pessoas, competentes e capazes de marcar positivamente quem as rodeia.
Comentários
Sê sempre assim...
Beijinho