Falar sobre Carlos Teigas é um objectivo simples de enorme dificuldade. Porquê esta contradição? Nunca será fácil encontrar as palavras certas para descrever as figuras marcantes do nosso basquetebol,
principalmente quando estas são discretas e estiveram sempre longe das luzes da ribalta.
Fomos então à procura de outras pessoas igualmente marcantes na modalidade como os treinadores que mais o influenciaram, como refere na entrevista que lhe fizemos, como o Manuel Campos, Eliseu Beja e Jorge Adelino. Fomos à procura de companheiros de longa data no clube como o Fernando Jóia. Fomos à procura de ex-jogadores como o Alexandre Pires e de treinadores adversários como o actual vice-presidente da FPB Miguel Pereira. Várias coisas as pessoas mencionadas tiveram e têm em comum. Todas se prontificaram de imediato a colaborar, todas admiram o Teigas e mais importante que isso todas nutrem por ele uma enorme amizade.
Com a entrevista ao Teigas vamos dar início à “Semana Carlos Teigas” para seguidamente ouvirmos os depoimentos dos seus amigos.
Falar de Carlos Teigas é falarmos de uma pessoa que não se conforma, que no seu tempo de treinador ousou descobrir o futuro de muito dos seus jogadores, conseguindo esse feito sempre conciliado com as dinâmicas da equipa. Falar de Carlos Teigas é falar como refere Fernando Jóia, de uma época marcante no basquetebol nacional, em que se dizia: Jogar à Algés.