Hoje, 4ª feira, dia 12. Dia 12, o tal dia dedicado mensalmente ao nosso querido companheiro Luís do Ó, sendo que, até ao final do ano, este será o antepenúltimo escrito em sua homenagem.
E o número 12, porque, recordemos para os menos 'avisados', era o número da camisola com que ele jogava e, recorrentemente, nos deliciava com a sua tremenda capacidade concretizadora, qual tremendo 'on fire' em zonas próximas do cesto. recorrentemente com uma percentagem da ordem dos 70%.
Poucas horas a anteceder este nosso reaparecimento, precisamente na passada 2ª feira, dia 10, tivemos a (muito) grata satisfação de deparar com um soberbo 'ensaio' do nosso companheiro e mestre - porque sábio! - Jorge Araújo, a que deu o título de "O comportamento humano", que nos encantou e nos 'comprometeu' a interiorizar e a refletir seriamente sobre o fabuloso conteúdo do mesmo.
Com a aquiescência do mestre, sugerindo antes de mais que, se ainda não o fizeram, o leiam com muita atenção, não resistimos a respigar um excerto do seu último parágrafo, quando, de forma muito séria, nos 'compromete', e citamos: "Uma enorme complexidade que nos permite concluir que o comportamento humano está muito para além de um mero controlo motor e neurofisiológico e os nossos movimentos e a nossa gestualidade não são meramente mecânicos".
Alimentados por este impressionante 'dar de si', para uma serena e atenta reflexão, demos por nós a ensaiar um breve e despretensioso 'ensaio' sobre que principais vetores deve obedecer um treinador com ambições para ter sucesso.
Ainda que possa estar bem informado, revelando competência no domínio dos ensinamentos a ministrar aos seus jogadores e com determinação para acudir às exigências da D.O.E. (Direção e Orientação de Equipa), se não tiver qualidades de liderança e, em complementaridade, um adequado comportamento moral, a tal ambição e apetência para ter sucesso...já fora!
Vetores essenciais para conseguir tal desiderato, razão pela qual: Só se bem informado e com liderança eficaz.
Restará, por quanto deixamos expresso, para 'avalizar' esta nossa abordagem, trazer ao 'palco dos acontecimentos' outro grande mestre, Karl Popper e uma sua célebre ideia-pensamento: "O nosso universo é emergente, é parcialmente causal, parcialmente probabilístico e parcialmente aberto ou indeterminado".
Como acabou por ser (tão) gratificante ter 'escutado' o nosso grande companheiro e mestre Jorge Araújo, e como continuaria a ser (muito)) importante que o mais completo desporto de equipa: o basquetebol (!) pudesse assiduamente contar com a sua marcante e apaixonante presença!
Já ouvimos alguém comentar - sorry..., pela inconfidência, ainda que sem revelar a origem: Contaríamos com a presença de Deus!
Regressaremos a 12 de novembro com mais uma - a antepenúltima - referência a Luís do Ó.
Até lá, com aquele abraço fraterno.