Monção Basket e as boas práticas
 
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Monção Basket e as boas práticas

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Monção Basket e as boas práticasA recente passagem por Monção trouxe-me à memória um episódio vivido durante o Jamboree ali realizado em 2012. Nesse jamboree aprendi com o amigo Hugo Faial uma forma de chamar à atenção que pontualmente já utilizei.

Um dos participantes desse jamboree era muito irrequieto e pródigo em fazer disparates. Numa dessas situações o Hugo, após mais um disparate, chamou rispidamente à atenção desse jovem, mas terminou o seu raspanete de uma forma brilhante.

O final da intervenção pedagógica do Hugo foi a seguinte: “Houve lá a partir de hoje eu nunca mais quero mais ouvir falar nada  de ti”, e depois suavizando a voz: “A não ser que seja por boas razões.”

Pelo que recentemente pude observar estas e outras preocupações pedagógicas fazem felizmente parte do "ADN" do Monção Basket.

Contudo, mais do que relembrar este breve episódio, o que me levou a escrever este artigo foi o exemplo que pude observar, quando resolvi assistir a um jogo de Sub-14 entre o Monção Basket e o CB de Viana. Enquanto assistia ao jogo tive o prazer de recordar muitas estórias com o amigo Samarão. A conversa fluía agradável, mas não me impediu de estar atento ao jogo e ao comportamento da assistência.

O jogo não tinha árbitros oficiais, estava a ser dirigido pelo amigo Hugo. Eu sei que o resultado foi desequilibrado, os jogadores do CB Viana eram mais velhos e de um modo geral mais evoluídos, mas durante todo o jogo nunca vi um reparo quer por parte dos jogadores, quer por parte dos treinadores, quer por parte da assistência ao trabalho do Hugo. Podem me vir dizer que isso aconteceu porque o resultado era desequilibrado, mas nem sei quantas vezes eu já assisti a resultados desequilibrados e houve comportamentos perfeitamente desajustados. Mas houve algo que muito me agradou nessa tarde, pois nunca tinha assistido a tal situação.

No final do jogo toda a assistência, quer os familiares do CB Viana quer os familiares do Monção, desceram das bancadas encostaram-se às tabelas que limitam o campo de hóquei em patins e as duas equipas participantes passaram por toda a assistência para receberem as felicitações através de um “hi five” de toda a assistência com os jogadores de ambas as equipas a serem cumprimentados pelas assistências das duas equipas. Quando no dia seguinte narrei este episódio ao César Castro, diretor técnico da AB Viana do Castelo, ele teve logo o cuidado de me dizer que o Monção Basket primava pelas suas boas práticas.

Para mim foi fácil compreender a afirmação do César. Clubes que têm dirigentes como o amigo Samarão e coordenadores técnicos como o amigo Hugo só podem ser clubes onde as boas práticas predominam. Obrigado Samarão e Hugo pela vossa companhia e pelo vosso exemplo está de parabéns o Monção Basket.

 

 


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