Acreditámos sempre no valor da equipa
 
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Acreditámos sempre no valor da equipa

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altNa viagem de regresso a Portugal, de onde havíamos partido há 19 dias, durante a ligação Amesterdão-Lisboa, a bordo do 737 da KLM que nos trouxe ao nosso país, aproveitámos os últimos cartuchos para fazer o balanço da participação portuguesa no Campeonato da Europa, Divisão B, que decorreu em Eilat (Israel), de 2 a 12 do corrente mês.
 
Em diálogo com a seleccionadora Mariyana Kostourkova (MK), a conversa foi fácil, franca e aberta entre duas pessoas que se respeitam mutuamente e não se intrometem nas responsabilidades de cada um.

(P) - A classificação obtida (5º lugar entre 15 participantes) está dentro do que esperava?

(MK) - Sim, está. Sempre acreditámos que podíamos estar nos 8 primeiros e fundamentalmente no valor das minhas jogadoras. Entrando neste grupo dos 8 finalistas, a motivação é maior. Sempre disse que era importante entrar neste lote. As coisas depois podem ser mais fáceis porque a pressão não é tanta. As atletas podem jogar com mais alegria, mais soltas.

(P) - Em 9 jogos, 6 vitórias e 3 derrotas, mas para além disso, curiosamente, os desaires foram com os três medalhados, as equipas que estiveram no pódio. Acabou por ser uma boa proeza, não acha?

(MK) - Sim, dá-nos mais confiança para o próximo ano. Perdemos só por 4 pontos (66-70) com a Eslovénia completa (a base Nika Baric, MVP da competição pelo 2º ano consecutivo, não jogou a final contra a Hungria, devido a lesão) e a máxima diferença pontual sofrida (13 pontos) foi com as vencedoras do campeonato (Hungria), que no jogo da decisão levou a melhor sobre a Eslovénia (60-47), um resultado muito parecido com o nosso frente às húngaras (45-58). Com a Alemanha (3º classificado) perdemos por 11 pontos (68-79).

(P) - Acha que se tivéssemos apanhado Israel ou a Bósnia em vez da Alemanha - eram as três hipóteses antes da última jornada da 2ª fase -, nos quartos-de-final, podíamos ter chegado às meias-finais?

(MK) - Sim, acredito que isso era possível, porque são equipas mais ao nosso alcance. Aliás isso confirmou-se com as bósnias, a quem ganhámos no jogo para o 5º/6º lugares. Não defrontámos Israel (4º classificado), mas temos um ponto de comparação. As israelitas perderam com a Holanda na fase de grupos e nós este ano fizemos três jogos com as holandesas e saímos sempre vencedoras. As alemãs físicamente são bastante mais fortes e por isso tivemos mais dificuldades em impor o nosso ritmo na luta das tabelas. Já as tínhamos defrontado em Janeiro, no Torneio de Ludvigsburgo e baqueámos também (15 pontos).

(P) - Na sua opinião, a Hungria foi um justo vencedor?

(MK) - Sim, sem dúvida. A Hungria era a equipa melhor construída, que mostrou melhor basquete. Tem um colectivo muito forte, onde se destacam a nº 13, Balint e a nº 5, Raksanyi, esta última a fazer parte do cinco ideal, votado pelos treinadores principais dos 15 países participantes.

(P) - Quais foram no seu entender, os pontos fortes da nossa selecção?

(MK) - Uma boa defesa, HxH com alternância para zona press e também melhorámos a eficácia de lançamento em relação aos anos anteriores. Curiosamente contra as equipas mais fortes cometemos menos erros. Soubemos ajustar o nosso ritmo em função do adversário e neste aspecto estamos melhores, conseguindo controlar os jogos e até os resultados. Praticamente o nosso jogo mais difícil de vencer foi contra a Inglaterra, que era uma partida com menos importância. Acabámos por entrar um bocado na loucura das inglesas, mas conseguimos acalmar na parte final e arrancar para  a vitória.
Outro factor positivo que foi muito importante é que este ano a equipa era mais equilibrada e isso permitiu-nos rodar o banco com maior profundidade. Foi possível deste modo gerir também o cansaço das jogadoras. Não houve estrelas, jogadoras que se destacassem mais do que as outras. Havia um grande equilíbrio em quase todos os indicadores (pontos, roubos, ressaltos, assistências, etc.)

(P) - Deste grupo, para o ano 6 jogadoras ainda são Sub 18, as nascidas em 1992. Isso é uma mais valia para os objectivos da selecção de 2010?

(MK) - Sim. Espero que no próximo ano as mais novas (Dani, Filipa, Sara, Vitória, Inês e Mª João Andrade), com a confiança adquirida neste campeonato e a experiência conseguida nos jogos da Liga e da 1ª Divisão, se consiga formar um núcleo forte. Há também alguns elementos (de 1993) que sobem de escalão etário (eram Sub16 este ano) que possuem valor, além de outras que fizeram parte deste grupo até à escolha final e que são de 1992, casos da Luzia e da Ana Filipa.
Por isso estou confiante.

 

 


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