O Basket não morre em QUELUZ!!!
 
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O Basket não morre em QUELUZ!!!

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ImageO Planeta Basket foi falar com, Hugo Martins, presidente do Clube Basket de Queluz e ex-sócio, ex-atleta, ex-treinador e ex-dirigente do CAQ.  Já há algum tempo que o Basket em Queluz não corria de feição. Depois de vários títulos e momentos gloriosos, todos os anos eram uma incerteza quanto ao futuro do Basket.
 
Foi nessa perspectiva que Hugo Martins em conjunto com um grupo de pais, técnicos e dirigentes do CBQ, avançaram para um novo projecto a desenvolver nas escolas existentes em Queluz e arredores, denominado Escola de Basket de Queluz, na tentativa de o “Basket não morrer em Queluz”.
 

A que se deveu a ruptura com a gestão do CAQ?

Assentou essencialmente numa forma diferente de um grande grupo de pessoas, estar no Basket, desportivamente, administrativamente e mentalmente. Queremos dinamizar o Basket em Queluz, tornarmo-nos credíveis enquanto Escola de Basket e sermos respeitados como uma referência na modalidade e na sua gestão. O motivo da criação do projecto passa por proporcionar aos atletas e aos jovens praticantes a hipótese de um total desenvolvimento das suas aptidões físicas e mentais, numa envolvência dinâmica de evolução permanente onde o bem-estar e a melhoria constante é o objectivo que visamos. 

 

Faltou apoio por parte do clube ao longo dos anos?

Não julgo ser altura nem o momento de falarmos do passado, dele guardamos o que de bom existiu e aprendemos com os momentos menos positivos. O tempo nos dirá quem está no “caminho “ certo.

Hoje é altura de falar em futuro, o nosso futuro! Nós, Clube Basket de Queluz auguramos um futuro risonho pois dispomos das ferramentas e da inabalável o vontade de todos os dias evoluirmos enquanto clube e enquanto espaço formador de jovens atletas, dirigentes e assente em valores e regras de sã convivência em grupo. 

 

Como surgiu a ideia de criar a Escola?

A ideia de criar a ESCOLA surgiu no início do verão de 2008 (final da época de 2007-2008). Depois de uma reunião feita pelo grupo de trabalho do mini e os pais, chegamos à percepção de que o trabalho que estava ser desenvolvido há 3 anos, por alguns treinadores do CAQ e alguns pais de atletas, estava a ser bem executado, do agrado geral dos miúdos e dos pais que connosco conviviam e da sensação que poderia ainda ser melhor se conseguíssemos outras condições de apoio para o seu desenvolvimento. Assim formámos a Escola de Basket, e posteriormente ao contactarmos as pessoas ligadas ao já existente Clube Basket de Queluz, que não possuía escalões de formação, constatámos termos a mesmo linha de pensamento, e juntamente com as entidades oficiais, entendemos que estavam reunidas as condições ideais para se abrir um novo capítulo do Basket Nacional desenvolvendo este projecto sob a égide deste clube nas escolas existentes em Queluz. 

 

Quais os principais objectivos deste projecto?

Os objectivos são essencialmente o de proporcionar aos jovens atletas uma actividade desportiva contribuindo para o seu crescimento físico e mental.

Manter a prática de uma modalidade com profundas raízes e tradições em Queluz e acima de tudo assegurar que pais e crianças partilham de um sentimento de alegria neste projecto e na prática do Basket com uma gestão credível e transparente. 

 

Quantos atletas estão inscritos pelo CBQ?

No arranque da época 2008/2009 eram 40 atletas inscritos, acreditamos que este número viesse a crescer mas ultrapassamos todas as expectativas e no final da época, somos o clube da AB LISBOA com mais atletas mini inscritos, mais de 100. Com apenas 1 ano de existência, é Fantástico!!!! 

 

Que tipos de apoios têm?

A nossa perspectiva é a de contar acima de tudo connosco, com a nossa capacidade de trabalho e com o dinheiro das inscrições dos atletas. Candidatamo-nos ao projecto META 21 da Câmara Municipal de Sintra, que foi aprovado uma verba de 8500 euros, as Juntas de Freguesia de Queluz, Monte Abraão e Massamá têm colaborado connosco nos eventos que organizamos localmente, estamos a desenvolver um polo da nossa escola na freguesia de Agualva, e na próxima época vamos começar a utilizar o pavilhão municipal do Monte Abraão visto o numero de praticante ter aumentado e as instalações da ESPAN já não serem suficientes. A empresa EDUCA tudo tem feito para melhorar esse espaço para a pratica da modalidade e temos alguns apoios de empresas privadas que acreditam no nosso projecto, que como nós, vêem com prazer o esforço de retirar os miúdos da rua e de os pôr a praticar desporto.

Temos um protocolo feito com as escolas ESPAN, Ruy Belo, Antonio Torrado - Agualva, e vamos iniciar a próxima época uma parceria na Escola Miguel Torga. 

 

Em que competições entram? Que escalões têm representados?

Com os mini 8, 10 e 12 entramos em torneios e convívios a nível nacional, com Iniciados e cadetes, no Campeonato regional de Lisboa e nos Seniores no Campeonato Nacional da divisão 1 (zona Sul). Na próxima época vamos ter uma vertente de lazer, uma equipa sénior, no campeonato do Inatel. 

 

Onde estão a treinar e a jogar?

O Mini Basquetebol na Escola Padre Alberto Neto as 3 e 5 feiras das 18h30 às 20h e aos sábados das 9h as 10h30 no Pav. Municipal Monte Abraão.

Os Iniciados e Cadetes todos os dias da semana 19h-23h na Escola Ruy Belo e Escola Miguel Torga, os Seniores treinam 4 vezes por semana das 22h30 a meia-noite no Pavilhão Henrique Miranda.  

 

As expectativas estão a ser cumpridas?

Tendo em conta o facto de sem grande publicidade, no final do 1º ano já possuirmos mais de 100 atletas inscritos, termos protocolo com 4 Escolas de Queluz e futuramente com o Pavilhão Municipal do Monte Abraão, já somos uma instituição de referência na modalidade, temos o reconhecimento da Câmara Municipal de Sintra, concorremos ao pedido de Instituição de Utilidade Publica e tendo em conta todo o envolvimento e participação dos pais, neste momento podemos dizer que as nossas expectativas, já foram largamente ultrapassadas. 

 

Com clubes a desaparecer, como conseguem ter tanta dinâmica?

Com muito determinação, amor a camisola e com uma equipa de pessoas Profissionais nas suas tarefas.

Agora que gerimos o CBQ, entendemos porque é que tantos clubes desaparecem. Temos de ter uma equipa de pessoas competentes, motivadas, credíveis e trabalhadoras.

Para além da parte fiscal, que é muito pesada. Para tudo é preciso dinheiro, IRS, IVA, pagamentos por conta, pagar treinadores, pagar fornecedores… nunca mais acaba. Até para aprovação das contas do clube, feitas pelo TOC, temos de pagar as finanças 85 euros, sabia?

Quem gere um clube sozinho, não tem condições para ser credível.  

 

Com a crise que tem sentido o Basket profissional em Portugal, como tem sido a procura dos jovens em praticar a modalidade?

Sabe que nestas idades, a crise não afecta os jovens. Por outro lado ao nível dos pais, acho que todos nós enquanto pais sempre tentamos cortar ou poupar onde podemos mas procurando que tal não se repercuta nos nossos filhos e nas actividades que lhes procuramos proporcionar.

Como o Basquetebol na cidade de Queluz é uma modalidade de referência, sempre houve pessoas que soubessem transmitir ao jovens valores e “mística” para que esses mesmos jovens continuem a acreditar e a querer sentir o prazer do jogo. Isto só é possível porque ainda existem pessoas que estão no basket para …”O SERVIR , E NÃO PARA SE SERVIR DELE!!!”
 
 
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