É de fundamental importância que se tome consciência de que é através de uma educação desportiva ao nível da formação de base, desde as escolas, até à competição universitária que é possível desenvolver o basquetebol. O seu desenvolvimento iria promover uma cultura de complementaridade com outros desportos que, no âmbito de uma maior exigência, representaria uma maior eficiência no trabalho de qualidade nos escalões de formação com a prospecção de jovens com elevado potencial atlético e a partir de tenra idade começarem a ser desenvolvidas competências técnicas específicas, que representariam não só uma evolução do atleta enquanto futuro profissional, mas também fundamental na sua evolução pessoal, com a aquisição de valores como o trabalho árduo e o espírito de equipa. A complementaridade poderia representar a evolução no basquetebol de um jovem atleta que não foi bem sucedido em determinada área.
Contudo, enquanto se pensar numa lógica sectorial sendo futebol “A” modalidade principal e o basquetebol como o parente pobre, a evolução da cultura desportiva é impossível e entra-se num ciclo vicioso, sem cultura desportiva, não há evolução do basquetebol e vice versa. Torna-se fundamental pensar num investimento mais forte nesta modalidade de modo a produzir um estímulo que incentivasse todos os agentes desportivos. E como estímulos, porque não pensar nos benefícios que poderia representar a formação do primeiro português a alinhar na liga mais competitiva do Mundo?