Colectivo de Kostourkova voltou a ser mais forte
 
Localização: HOME

Colectivo de Kostourkova voltou a ser mais forte

Enviar por E-mail Versão para impressão PDF
Avaliação: / 0
FracoBom 

altImportante para os objectivos da selecção nacional de Sub 18 femininos no Europeu que se avizinha, a realização destes 3 jogos de preparação com a Estónia. Quando temos esta opinião, falamos com conhecimento de causa.

 Na génese do 5º lugar alcançado brilhantemente em 2009, em Eilat (Israel), esteve, entre outros factores, o facto de menos de uma semana antes do início da competição, termos feito três jogos na Holanda, o que deu à equipa o ritmo competitivo absolutamente necessário para estar sem complexos, mas com redobrada confiança nos palcos internacionais.

Ontem, novamente no Pavilhão LORD (FMH), o colectivo de Kostourkova voltou a ser mais forte, mesmo com o handicap de ter alinhado sem a extremo/poste Vitória Pacheco, lesionada em princípio sem a gravidade a priori esperada, mas que ainda não estava em condições para ser utilizada. A jogadora foi mesmo vista pelo Dr. João Beckert no recinto, tendo aquele especialista sido de opinião de que os sintomas evidenciados pela atleta não apontam a priori para um quadro de gravidade tal que a impedisse de recuperar a tempo de viajar com a equipa, na próxima 3ª feira (dia 27), para a Roménia (Timisoara), cidade que acolherá o Campeonato da Europa, Divisão B, deste escalão, de 29 de Julho a 8 de Agosto.

Na primeira metade (35-34), houve muito equilíbrio, porque a maior estatura e peso das forasteiras fazia mossa nas tabelas, mas a maior valia técnica das nossas representantes acabou por compensar esse défice, nomeadamente à custa de uma defesa bastante agressiva, pressionando o portador da bola e optando por transições rápidas quando se ganhava o ressalto defensivo. O colectivismo também foi uma arma fundamental do seleccionado luso (18 assistências), bem como a luta dada na tabela ofensiva, onde ganhámos 13 (quase metade) do total de ressaltos (28), superando mesmo a turma adversária (26, sendo apenas 4 ressaltos ofensivos).

A 4ª falta marcada à poste Maaja Bratka no minuto 18 com o resultado em 29-28, obrigando a treinadora Jaane Rits a resguardá-la no banco, para voltar a reentrar no 3º período, também contribuiu para condicionar as acções da Estónia na área restritiva, sem grandes soluções alternativas para a substituir com eficácia. A sua exclusão acabou por surgir ainda antes de acabar o 3º quarto (minuto 30), quando o marcador assinalava 49-45 para a nossa equipa.       

A vantagem lusa que oscilou quase sempre entre os 4 e os 8 pontos (esta a maior diferença registada ao longo da partida, aos 53-45), acabou por se cifrar em 5, no final do 3º período (53-48), com a nº 4 da Estónia, Berta Mürk, a acertar um triplo de canto em cima da buzina.

As forasteiras ainda reduziram para 53-50, no início do derradeiro quarto, mas 3 minutos muito bons de Luzia Lampreia (6 pontos consecutivos) ampliaram o pecúlio para as nossas cores (57-50 e 59-52). Joana Ramos que havia entrado no minuto final do 3º quarto, não se inibiu e marcou por duas vezes (61-52 e 63-55), numa altura em que a turma adversária arriscava no tiro exterior na tentativa de reduzir o prejuízo, com resultados práticos, pois a nº 15, Greeta Üprus, converteu 2 triplos consecutivos (61-55 e 65-58) nos minutos 34 e 35. Após um desconto de tempo pedido pela seleccionadora nacional com 5 minutos e 23 segundos para jogar, a capitã Filipa Bernardeco, ontem em muito bom plano, na liderança da equipa, deu o golpe da misericórdia com uma penetração concluída com êxito e provocando falta (lance livre também convertido), elevando para 68-60. Jaane Rits ainda parou o cronómetro, no minuto 38, mas já não havia nada a fazer porque de novo Filipa Bernardeco acertou mais um triplo (o seu terceiro da tarde) para já no minuto final Daniela Domingues sossegar a nossa equipa passando para 73-62. Num derradeiro lançamento, a base Marii Pilv (nº 7) foi travada em falta e da linha de lance livre, já com o cronómetro a zeros, selou o resultado final (73-64).

Na selecção portuguesa, destaque para Maria João Andrade (15 pontos, 7/10 nos duplos, 5 ressaltos sendo 1 ofensivo, duas assistências, 4 roubos e uma falta provocada), Filipa Bernardeco (16 pontos, 3/5 nos duplos, 3/5 nos triplos, uma assistência, 2 roubos e duas faltas provocadas), Daniela Domingues (11 pontos, 4 ressaltos defensivos, 4 assistências, 1 roubo e 4 faltas provocadas), Luzia Lampreia (8 pontos, 2 ressaltos ofensivos, uma assistência e 3 faltas provocadas, com 4/4 nos lances livres), Inês Faustino (11 pontos, 2/2 nos triplos, um ressalto defensivo e duas faltas provocadas, com 3/3 nos lances livres) e ainda Inês Pinto, que confirmou a sua apetência para as tarefas defensivas (6 ressaltos sendo 4 ofensivos, 4 roubos e uma assistência), tendo sido na ausência da lesionada Vitória Pacheco, a melhor ressaltadora da equipa.

Na Estónia a mais valiosa foi a extremo/poste Annika Koster (12 pontos, 6/6 nos duplos, 7 ressaltos defensivos e uma asistência), seguida da poste Trine Kasemagi (10 pontos, 3 ressaltos sendo 1 ofensivo, uma assistência, 1 desarme de lançamento e duas faltas provocadas, com 4/4 nos lances livres) e da base Marii Pilv (9 pontos, 4 ressaltos defensivos, 4 assistências, 5 roubos e 3 faltas provocadas, com o senão de ter feito 7 turnovers).

Em termos globais, Portugal superiorizou-se na luta de ressaltos (28-26), na eficácia da linha de lance livre (83%-79%), foi mais colectivo (18-6 assistências), roubou mais bolas (13-6), cometeu menos erros (13-21 turnovers) e provocou mais faltas (14-11). Por seu turno, a Estónia que só utilizou 10 jogadoras (não jogou a extremo Rosemary Rits que nos jogos anteriores se tinha salientado por provocar muitas faltas, além de Kadri Kruusimagi), esteve mais eficaz nos lançamentos de campo, tanto nos duplos (47%-50%) como nos triplos (27%-42%).                       

Ficha do jogo

Portugal Sub 18 (73) - Filipa Bernardeco (16), Jéssica Almeida (2), Luzia Lampreia (8), Daniela Domingues (11) e Maria João Andrade (15); Inês Faustino (11), Paula Couto, Inês Pinto, Joana Jesus (2), Catarina Neves (2), Vânia Sousa, Susana Cardoso (2) e Joana Ramos (4)

Estónia Sub 18 (64) - Marii Pilv (9), Nele Laurimäa (7), Annika Koster (12), Maia Bratka (5) e Maaja Bratka (8); Trine Kasemagi (10), Greeta Üprus (8), Janeli Lilleallik, Berta Mürk (5) e Birgit Piibur

Por períodos: 19-18, 16-16, 18-14, 20-16

Árbitros: Jorge Marques e Ana Martins, de Lisboa

Hoje a Estónia defronta a selecção portuguesa de Sub 16 femininos, em partida agendada para as 16H30, no Pavilhão Carlos Alberto Carvalho (SIMECQ).

 

 


Facebook Fronte Page

Buscas no Planeta Basket

 
Faixa publicitária
Faixa publicitária
Faixa publicitária
Faixa publicitária